Manaus, sexta-feira 11 de julho de 2025
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Minas Gerais: riquezas culturais, históricas e uma culinária memorável

*Por Audrey Bezerra 

O famoso jeitinho mineiro é capaz de conquistar qualquer pessoa. Minas Gerais é sem dúvida um dos mais acolhedores e apaixonantes destinos do Brasil. Sabe aquele trem bão que só quem já foi entende? Pois é! Pensando nisso, o Turismo do Dia preparou um roteiro incrível e acessível para quem gosta de pegar a estrada e curtir as paisagens. No roteiro teremos dicas das cidades de Tiradentes, Bichinho, São João Del Rei, Ouro Preto, Mariana e a capital de Belo Horizonte. 

Na viagem por Minas é possível visitar monumentos culturais, religiosos e históricos, além de cidades nas quais a natureza exuberante se destaca. Embora os dados da Confederação Nacional do Transporte (CNT) de 2024, mostre que, as rodovias do estado são consideradas péssimas em critérios como geometria, pavimentação e sinalização, ainda assim, a viagem de carro pela famosa Estrada Real é tranquila e segura. Claro, que seu trajeto deve ser feito com atenção, cuidado e respeitando os limites de velocidade. Todo o percurso da viagem foi feito com um carro alugado (pode ser feito no aeroporto de Confins ou em lojas espalhadas na capital de BH) por meio do App Waze.

Para iniciarmos as dicas dos destinos turísticos, fizemos um breve resumo sobre o Estado. Minas Gerais completou 304 anos no dia 2 de dezembro de 2024, sendo o quarto estado com a maior área territorial e o segundo em quantidade de habitantes, com uma população estimada de 21.322.691.

O nome Minas Gerais refere-se à abundância e variedade de minas, principalmente de ouro, que eram encontradas na região, em contraste com as minas particulares. A região era inicialmente conhecida como Minas, que evoluiu para Minas Gerais devido à grande variedade e importância das minas existentes, que eram importantes para a economia da região.

A região era um local de intensa atividade de extração de ouro e outros minerais desde o século XVII. Vale ressaltar ainda que a história da escravidão em Minas Gerais é intrinsecamente ligada à expansão do ciclo do ouro e à subsequente demanda por mão de obra para as minas e fazendas. Escravos africanos e descendentes de africanos foram trazidos e acabavam trabalhando em condições duras e precárias. Essa realidade, que é fundamental para a compreensão da história do Brasil como um todo, deixou um legado duradouro na região, com consequências que ainda são sentidas hoje. Mas, essas e outras histórias são mais interessantes contadas quando se visita as cidades da região.

E vamos as dicas das cidades incríveis para visitar começando por Belo Horizonte

O turismo de BH se concentra na hospitalidade, na cena cultural, na botecagem e é claro, a gastronomia. O ponto turístico mais visitado é a Lagoa da Pampulha. Além de ser a principal área de lazer da cidade, a Lagoa abriga o Conjunto Arquitetônico, projetado por Oscar Niemeyer, que inclui museus, praças e a icônica Igreja de São Francisco de Assis, que possui murais de Portinari concluída nos anos 1940.

Foto: Rafaella Andrade

 

Outro ponto turístico imperdível é o Mercado Central, de 1929, que reúne quase 500 barracas em 14 mil metros quadrados e vende de tudo um pouco: panelas, artesanato, pedras, peças de ágata, temperos, compotas e, claro, queijos e cachaças. É o roteiro perfeito para degustar e trazer os produtos na mala.

Para os amantes do futebol vale um tour pelo ‘Mineirão’. Inaugurado em 1965, o Estádio Governador Magalhães Pinto é o principal palco do futebol mineiro – e do fatídico 7×1 contra a Alemanha na Copa de 2014.

Há também a Praça da Liberdade, um circuito cultural com edifícios históricos e museus; o Parque Municipal de Belo Horizonte, um espaço verde com diversas atividades de lazer; o Mirante Mangabeiras, um  ponto de observação com vista panorâmica da cidade e ótimo para registrar boas fotos.

Uma dica gastronômica imperdível dessa viagem é o restaurante Dona Lucinha (https://www.instagram.com/donalucinhamatriz/), que fica no bairro da Savassi em BH. O cardápio é elaborado a partir do sabor e tradição da cozinha colonial mineira, bastante variado a la carte. O local é bastante acolhedor, com janelas circundadas de jardins, que mais fazem lembrar uma casa de fazenda.

Foi fundado em 1990 pela mestra da gastronomia mineira Maria Lúcia Clementino Nunes, a Dona Lucinha, que morreu em 2019 aos 86 anos, deixando um legado de sabores e aromas inconfundíveis preservados por Márcia Clementino Nunes, uma de seus 11 filhos. Márcia Nunes é formada em História pela UFMG e está há mais de 25 anos à frente do empreendimento.

O restaurante serve pratos como o feijão tropeiro, o tradicional frango com quiabo, a rabada com agrião acompanhado de feijão angu e couve. Tem ainda a costelinha com molho de rapadura, agrião e alho frito. Outro destaque é o tira gosto de linguiça, torresmo à pururuca, limão e molho da casa.

 

E para finalizar as refeições, a casa também serve sobremesas divinas e criativas como o doce de leite (o melhor!) e a deliciosa ambrosia. Uma iguaria imperdível é a goiabada quente servida no tacho de cobre com o queijo do Serro.

 

Confira as demais dicas dessa viagem aqui: 

Charmosa Tiradentes, um lugar para apreciar, passear e descansar

Bichinho (MG), uma cidadezinha turística cheia de charme

São João del Rei é um destino que equilibra história, cultura e natureza

Ouro Preto é um destino perfeito para quem busca uma experiência cultural profunda

Mariana: história viva, belezas naturais e curiosidades da primeira capital de Minas Gerais

*Por Audrey Bezerra – especial para o Turismo do Dia @turismododia_ .

A jornalista viajou de férias para Minas Gerais. Diretora-executiva do Dia a Dia Notícia. Jornalista formada há duas décadas. É associada à Fenaj, Abraji, Sinjor-AM e Ajeb-AM.

 

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