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Após exposição de Klara Castanho, Fenaj vai denunciar Leo Dias por ferir código de ética dos jornalistas

O colunista e a apresentadora Antônia Fontenelle divulgaram que Klara teria doado um bebê para adoção, o qual foi fruto de um estupro
Foto: Reprodução
*Lucas dos Santos, da Redação Dia a Dia Notícia

A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) informou por meio de nota que acionará a Comissão de Ética do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal (SJP/DF) contra o colunista Leo Dias, do Metrópoles, por divulgar a informação de que a atriz Klara Castanho teria engravidado e doado a criança para a adoção. A atriz foi estuprada e seguiu todos os trâmites legais para realizar a doação. O caso explodiu na internet após a apresentadora Antônia Fontenelle expor o assunto de maneira irresponsável em seu canal na internet.

A Fenaj se solidarizou com Klara Castanho, “que teve uma situação pessoal exposta pela mídia, resultado em ataques pessoais aos quais teve de se defender com uma carta aberta em seu perfil no Instagram”. O colunista Leo Dias falou sobre o assunto pela primeira vez durante uma entrevista a Danilo Gentili, no programa The Noite, sem mencionar o nome da atriz. Após a exposição feita por Antônia Fontenelle, os usuários ligaram os pontos e deduziram que a atriz era Klara Castanho, que foi vítima de uma onda de ódio até se pronunciar.

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Segundo a federação, há fortes evidências de que Leo Dias “feriu o o Código de Ética do Jornalista Brasileiro”.

“Pela gravidade do caso, a Diretoria Executiva e a Comissão de Mulheres da FENAJ vão encaminhar denúncia contra o jornalista à Comissão de Ética do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal, que deverá apurar o caso, dando amplo direito de defesa ao profissional”, escreveu a entidade.

A Fenaj relembrou que o caso serve para reafirmar a luta da entidade e dos sindicatos dos jornalistas pela criação do Conselho Federal de Jornalistas (CFJ), ” uma forma de garantir uma profissão digna, com um contrato público e ético com a sociedade”.

“Temos lutado pelo Conselho Federal dos Jornalistas para que as próprias entidades sindicais possam controlar a emissão de registros profissionais e promover a cultura do respeito ao Código de Ética, por meio da fiscalização”, conclui a nota.

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