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Pesquisa do Sinepe-AM decidirá como será a implantação do Novo Ensino Médio pelas escolas particulares

High school student taking notes from book while wearing face mask due to coronavirus emergency. Young woman sitting in class with their classmates and wearing surgical mask due to Covid-19 pandemic. Focused girl studying in classroom completing assignment during corona virus.

O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do Estado do Amazonas (Sinepe-AM) realizou uma reunião nessa terça-feira (11), com cerca de 50 instituições associadas, para discutir o modelo de implantação do Novo Ensino Médio, que será adotado até o fim do ano. Durante o encontro on-line, a diretoria do Sinepe-AM elencou alguns desafios que farão parte da transição e os representantes das escolas puderam tirar dúvidas. Na ocasião, a presidente do sindicato, Elaine Saldanha, anunciou a realização de uma pesquisa para decidir como será a implantação.

Entre as mudanças que o Novo Ensino Médio impõe está a da carga horária de 3 mil horas, ao longo dos três anos desse segmento, sendo divididas de forma que 1.800 horas sejam direcionadas para disciplinas obrigatórias, comuns a todos, chamadas de formação geral básica, e mais 1.200 horas possam ser escolhidas pelo aluno, de acordo com seus interesses pessoais e profissionais, para aprofundamento do conhecimento.

No modelo que será implantado nas escolas públicas, a Secretaria de Estado de Educação e Qualidade de Ensino do Amazonas (Seduc-AM) planeja que a carga horária seja decrescente, sendo maior no primeiro ano e menor nos seguintes. A sugestão da Seduc-AM é que as escolas optem por um modelo similar, para que o aluno não sinta dificuldade de adaptação, caso seja transferido de uma rede para outra.

Entretanto, a preocupação do Sinepe-AM são os impactos dessa mudança na carga horária para os alunos que estão se preparando para os processos seletivos seriados, vestibulares e Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “Temos conversado com as universidades e apontado os impactos para terem um direcionamento das provas”, disse a presidente Elaine Saldanha.

O diretor de Legislação e Normas do Sinepe-AM, Paulo Sérgio Ribeiro, explica que tanto as escolas da rede pública quanto as privadas têm até dezembro de 2021 para se adaptar e implementar a reforma do Novo Ensino Médio, conforme alteração na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).

“Devemos traçar agora como iremos trabalhar no ano que vem. A implantação poderá ser gradual, por ano, ou de todos os anos do Ensino Médio de uma só vez, mas isso vai depender de cada escola”, avalia Ribeiro.

Diferente da Educação Infantil e Ensino Fundamental, a mudança do Ensino Médio será mais complexa, pois não acontecerá apenas na base curricular, mas sim em toda a sua estrutura. “As escolas terão que se aproximar dos interesses e demandas da juventude, que muitas vezes acaba largando a escola por não se identificar com as disciplinas estudadas”, apontou o diretor de Legislação e Normas do Sinepe-AM.

Para se ter uma ideia, mais da metade dos adultos, cerca de 69,5 milhões de pessoas, não concluiu o Ensino Médio, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) Contínua 2019, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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