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Estudo da Fiocruz diz que causa da ‘doença da urina preta’ pode ser toxina em peixes

Foto: Ed Machado/Folha de Pernambuco

Um estudo feito pelo Centro de Informações Estratégias e Vigilância em Saúde (Cievs) da Secretaria Municipal de Saúde de Salvador em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) na Bahia relatou que a causa das infecções pela doença de Haff, conhecida como doença da urina preta, podem ser toxinas presentes em certos e peixes e crustáceos cozidos, sugerindo que essas toxinas, resistem ao calor.

O estudo foi feito com apoio de colaboradores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC)

O trabalho coordenado pela gerente do Cievs de Salvador, Cristiane Cardoso, e pelo pesquisador da Fiocruz Guilherme Ribeiro foi publicado na revista Lancet Regional Health – Americas. De acordo com o artigo, a teoria mais aceita pelos estudiosos é que os peixes e crustáceos não produzem sozinhos as toxinas causadoras da rabdomiólise, mas acumulam em seus corpos compostos produzidos por outros organismos, como microalgas, das quais esses animais se alimentam.

Os pesquisadores analisaram em laboratório amostras de peixes que foram consumidos por pessoas diagnosticadas com a doença da urina preta, além do sangue, fezes e urina dos participantes da pesquisa, coletando informações como dados demográficos e se tiveram contato com animais e água da chuva.

Casos reduzem

O estado do Amazonas teve um surto de rabdomiólise nos últimos meses. Entre outubro e novembro, o estado deixou de registrar notificações de casos da doença de Haff. Das 120 notificações feitas até o momento, 66 foram considerados suspeitos e 54 foram descartados. A Fundação de Vigilância Sanitária do Amazonas informou que dez municípios ainda possuem casos suspeitos: Itacoatiara, Parintins, Manaus, Urucurituba, Silves, Maués, Autazes, Caapiranga, Itapiranga e Manacapuru.

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