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Amazonas segue com vigilância para testagem de resistência do Aedes aegypti a inseticidas

(Girlene Medeiros/FVS-RCP)

O Amazonas segue integrando a rede nacional de resistência do Aedes aegypti a inseticidas. Nesta sexta-feira (24), a equipe da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) realizou a troca de palhetas com ovos de fêmeas do mosquito, instaladas em residências, nos bairros Novo Israel e Monte das Oliveiras, na zona norte de Manaus.

O estudo é uma parceria com o Ministério da Saúde e ocorre em todo o país. No Amazonas, a operacionalização da pesquisa está sendo realizada pelo Departamento de Vigilância Ambiental (DVA/FVS-RCP) em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Manaus (Semsa/Manaus).

Na próxima semana, o monitoramento será concluído e as amostras serão enviadas para análise no laboratório de referência nacional da Fundação Oswaldo Cruz no Rio de Janeiro (Fiocruz-RJ).

No Amazonas, a pesquisa também será realizada em Tabatinga e em São Gabriel da Cachoeira. Segundo a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, a expectativa é que a equipe técnica de entomologia da instituição siga para os dois municípios na próxima semana.

“Após o envio das amostras, vamos aguardar o relatório do Ministério da Saúde, que nos informará como está o status de eficácia dos inseticidas no controle dos mosquitos e, consequentemente, o controle das arboviroses”, afirmou Tatyana, citando doenças transmitidas pelo mosquito, como dengue, zika e chikungunya.

Em Manaus, foram instaladas 300 ovitrampas nos 63 bairros de Manaus. Segundo o chefe do DVA/FVS-RCP, Elder Figueira, as armadilhas são instaladas em regiões já mapeadas pelo Ministério da Saúde. “Explicamos a importância para os moradores e instalamos as ovitrampas nas moradias de quem aceita. É uma ação que contamos muito com a contribuição da população para esse importante estudo nacional”, aponta Elder.

Uma das ovitrampas foi instalada no estabelecimento comercial onde trabalha a operadora de caixa Ana Cláudia Almeida, 41, na zona norte de Manaus. “Estamos há dois meses nessa área e a instalação dessas armadilhas são importantes para a nossa saúde, já que contribui para a gente melhor se proteger desses mosquitos”, afirmou.

Ovitrampas  

O estudo com a instalação das ovitrampas (armadilhas) busca coletar ovos do mosquito e, posteriormente, avaliar a resistência do mosquito Aedes aegypti aos inseticidas usados para o combate às arborviroses (dengue, zika e chikungunya) no Amazonas.

A técnica consiste em um recipiente com solução fraca de levedo de cerveja e uma lâmina de madeira, que é deixado nas casas e estabelecimentos, com o objetivo de atrair as fêmeas do mosquito que estejam no ambiente para que sejam colocados ovos na armadilha. As lâminas de madeira serão enviadas à Fiocruz-RJ, onde, em laboratório, vão eclodir os ovos e testar a resistência dos inseticidas nas larvas e mosquitos.

Cenário epidemiológico 

No Amazonas, em 2021 (de janeiro até o último dia 15), foram notificados, no Amazonas, 12.955 casos de dengue, 250 casos de chikungunya e 157 casos de zika.

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