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“Não sou rabo de ninguém, tenho uma história de mais de 20 anos”, diz Ana Holanda, candidata à vereadora de Manaus

*Da Redação Dia a Dia On-line

“Minha vida foi trabalhar com a comunidade e para a comunidade. Sou militante política desde os meus 18 anos”, afirma a economista Ana Lúcia Brasil de Holanda, candidata à  vereadora de Manaus. Militante do PSDB e apaixonada pela política, a candidata se diz preparada para conquistar uma vaga na Câmara Municipal de Manaus (CMM).

Segundo ela, a política está no sangue. Ana Holanda é neta do ex-prefeito de Manaus Aluísio Marques Brasil (1953-1955) e descendente do ex-governador do Amazonas, Eduardo Ribeiro, primeiro negro a governar o Estado. Ela é filha do ex-secretário de Obras do Estado e do Município, engenheiro Orlando Cabral de Holanda, que tem uma carreira de excelente serviços prestados ao Amazonas, quando atuou no planejamento e execução de grandes obras como a construção da BR 319 que liga Manaus a Porto Velho e como professor da Ufam.

“Eu não atuo na política porque cai de paraquedas. Eu tenho paixão pela política. A gente sofre críticas, não agradamos a todos, mas a gente tenta ajudar com as nossas limitações”, desabafa. Ana é filiada ao PSDB, que segundo especialistas, já entrevistados pelo Dia a Dia, deve fazer entre três a quatro vereadores no parlamento municipal.

Há mais de 20 anos, Ana Holanda vem atuando como coordenadora de campanha nas ruas do prefeito Arthur Neto e do ex-deputado federal Arthur Bisneto, ambos do PSDB. Acostumada sempre a pedir votos para os seus candidatos, Ana conta que desta vez, o empenho nas ruas é diferente. “A candidatura está diferente porque estou pedindo voto para mim. É a única diferença, eu adoro isso, adoro ajudar as pessoas, seja jovem, idoso. Você não lida com o ser humano se você não gosta dele”, afirmou.

Propostas

Como candidata à vereadora, ela possui três propostas para o seu primeiro mandato. O primeiro é o ’60 Digital’, que visa promover nos Parques Municipais de Idosos, aulas proferidas por jovens universitários, aos idosos com metodologia adequada a essa faixa etária e com toda paciência que eles merecem. O objetivo é ensinar aos idosos noções de informática e internet (uso de redes sociais, pesquisas em sites) com um tempo maior para a realização das atividades, e assim contribuir para a adaptação a novos desafios para essa população, além de aumentar a atividade cerebral e a inserção social.

O segundo trata-se do ‘Mulher nossa vitória’, voltada para a casa abrigo para mulher que sofre de violência doméstica. “Os índices apontam que a violência doméstica vem aumentando, cerca de 27,7%. E na casa de apoio as mulheres vão puder levar seus filhos e terem auxilio jurídico, pedagógico e psicológico também”, declarou, enfatizando ainda que elas terão um prazo determinado para permanecer do abrigo.

O nome “Mulher Nossa Vitória”, segundo Ana, surgiu ao vivenciar uma situação de violência doméstica com uma moradora da comunidade Nova Vitória, na zona Leste.

O terceiro projeto é o’ Casa Seja Sol’, que também será um abrigo, no entanto, destinado a acolher a população LGBTQIA+ que não possuem apoio em casa e muitas vezes sofre violência. A ideia é destinar apoio psicológico, pedagógico e jurídico. A casa também terá atividades pedagógicas, palestras, oficinas com foco na cultura maker e empreendedorismo, entre outras inovações.

 

“Este ano é o ano da mulher, do empoderamento, de Xangô. Nós somos poucas, mas temos que começar a fazer a diferença. Sou mãe solo, mas muito bem resolvida quanto a solteirice. Quero esse mandato e vou lutar por tudo que eu acredito. Não faço nada que não entre em corpo e alma”, declarou.

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