*Da Redação Dia a Dia Notícia
O “Jornal da Band” noticiou, como destaque, no sábado (15/2), dois casos de maus-tratos e agressões à criança em ambientes que deveriam estar protegidas. Duas psicólogas do Núcleo de Terapias da rede NotreDame Intermédica, ao lado do Hospital Salvalus, foram flagradas zombando e maltratando uma criança autista durante uma sessão de terapia.
Tudo começou quando os pais do paciente perceberam que ele passou a chorar e ter crises de pânico ao chegar à unidade de saúde, onde faz acompanhamento psicológico. Desconfiados, esconderam um gravador na mochila do filho. Os áudios revelaram os maus-tratos das terapeutas.
Neles, enquanto a criança chora, as psicólogas dão risada. “Não cai uma lágrima”, diz uma delas. “Esquece, é uma causa perdida”, afirma a outra.
Em seguida, uma das terapeutas faz uma pergunta ao menino: “Atenção! Olha para mim. Quem come banana? Quem come banana? É o…”
“Banana macaco”, ele responde.
“Olha o jeito que ele responde. Parece que é uma coisa só, banana e macaco (risos)” diz uma das psicólogas.
Depois que os áudios foram divulgados, a rede Notre Dame, responsável pelo hospital, disse que repudia condutas preconceituosas e que demitiu e denunciou as profissionais envolvidas. A polícia abriu um inquérito para apurar maus-tratos à criança.
Maus-tratos em creche
A semana foi marcada por outro caso de maus-tratos em São Paulo. A Justiça manteve, neste sábado (15), após audiência de custódia, a prisão temporária da dona de uma creche particular que foi flagrada agredindo uma criança de apenas 2 anos em Osasco, na região metropolitana.
A mulher, identificada como Marina Rodrigues de Lima, é diretora e dona da Escola de Educação Infantil Alegria de Saber, que foi interditada pela prefeitura de Osasco. Ela é investigada pela Polícia Civil por maus-tratos e lesão corporal.
A prisão temporária foi decretada na última quarta-feira (12). Ela estava foragida, mas foi presa na tarde desta sexta (14).
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, a mulher foi presa na Rodovia Júlio da Fabro, em Ibiúna, no interior do estado. A prisão foi realizada por policiais civis de Osasco durante diligências na região.
*Com informações da Band