*Lucas dos Santos, da Redação Dia a Dia Notícia
O pré-candidato ao Senado Coronel Afredo Menezes (PL) defendeu os decretos do presidente Jair Bolsonaro (PL) que acabam com a competitividade da Zona Franca de Manaus (ZFM). Em suas redes sociais, Menezes publicou um texto no qual afirma que o Brasil “não ficará travado” para manter as vantagens do Polo Industrial de Manaus (PIM).
No texto, o homem que já foi chamado de “Silvério dos Reis de Manaus” menospreza o modelo Zona Franca de Manaus, chamando de “monocultura econômica” e afirmando que o estado precisa “encontrar e desenvolver novos vetores econômicos que possam gerar emprego”, sem apontar quais seriam esses novos vetores.
Menezes também criticou Amazonino Mendes (Cidadania), Eduardo Braga (MDB) e Omar Aziz (PSD) por não mudar o cenário econômico do Amazonas durante suas gestões e os acusou de enganar a população.
Aliado de primeira linha de Bolsonaro, Menezes não apresentou qualquer contestação aos decretos que notoriamente prejudicam a Zona Franca de Manaus. Apesar de ser candidato ao Senado pelo estado do Amazonas, Menezes defende medidas que auxiliam a indústria nacional, mas que podem tirar empregos do Polo Industrial de Manaus e de municípios do interior do Amazonas como Presidente Figueiredo e Maués.
Mudança rápida
Dias antes do decreto de Bolsonaro, Menezes esteve junto do governador Wilson Lima (União) na reunião com o presidente da República. Durante essa reunião, Bolsonaro se comprometeu a manter a competitividade da Zona Franca de Manaus. Nas suas redes sociais, Menezes afirmou que a questão da ZFM “sempre esteve acima das nossas discussões políticas, trata-se de um modelo de desenvolvimento econômico exitosos e vencedor”.
Para defender o presidente, Menezes mudou de opinião quanto à Zona Franca em apenas 24 horas.