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Vanessa Grazziotin diz que decreto de Bolsonaro ‘determina a morte’ do setor de concentrados da Zona Franca

A ex-senadora criticou os decretos do presidente Bolsonaro e relembrou que ele declarou em campanha que não entende de economia.
*Da Redação Dia a Dia Notícia

A ex-senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB), pré-candidata à Câmara Federal, criticou os decretos do presidente Jair Bolsonaro (PL) que atingem fortemente a Zona Franca de Manaus. Vanessa afirmou que a medida do governo federal “determina a morte” do setor de concentrados do Polo Industrial de Manaus.

Em entrevista à rádio BandNews Manaus, Vanessa relembrou que os ataques contra a Zona Franca são antigos, mas que a bancada amazonense sempre conseguiu barrá-los por meio do debate público. A pré-candidata criticou a decisão de Bolsonaro, tomada sem debate com o governador do estado, Wilson Lima (União).

“Eu também acho que o Brasil precisa baixar impostos, mas o que o presidente Bolsonaro está fazendo é muito além disso. Ele está sozinho, por decreto, promovendo uma reforma tributária equivocada”, declaro.

Vanessa destacou que o decreto afetará não somente a Zona Franca de Manaus, como também os estados e municípios brasileiros. Com a diminuição da arrecadação de impostos federais, que são repassados como recursos para estados e municípios, o orçamento das unidades federativas tende a diminuir.

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Bobo da corte

Vanessa também criticou a postura de Bolsonaro em não comunicar Wilson Lima, que declarou ter sido pego de surpresa com os decretos editados na noite de quinta-feira. Segundo ela, o presidente fez o governador de “bobo da corte”.

“Era obrigação do presidente da República chamar o governador do estado do Amazonas, que concentra a produção do seguimento, e pelo menos comunicar”, afirmou.

A candidata comunista também relembrou que o presidente declarava em sua campanha que não entendia de economia e que dava carta branca para Paulo Guedes chefiar a área. Guedes, liberal da Escola de Chicago que trabalhou na Universidade do Chile sob a intervenção do ditador Augusto Pinochet, afirmava já no início do governo que era contra incentivos fiscais para a Zona Franca de Manaus.

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