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Insegurança e clima de terror causado por piratas na Amazônia entra na pauta da Aleam

Assunto foi levado ao plenário pelo deputado estadual Serafim Corrêa, que ressaltou a relação entre a pirataria e outras atividades ilegais
Foto: Divulgação
*Da Redação Dia a Dia Notícia

O verdadeiro clima de terrorismo nos rios da Amazônia voltou a ser pauta nos discursos na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) nesta quarta-feira (13/07), após o ataque de piratas a um empurrador fluvial que transportava oito milhões de litros de combustível rumo a Porto Velho, na região do Rio Madeira, ocorrido na madrugada da última segunda-feira (11/07). O deputado Serafim Corrêa (PSB) fez um apelo para que a Marinha do Brasil se mobilize contra as ações criminosas.

“(…) Quero alertar que as empresas de Navegação Fluvial do Amazonas já tiveram um prejuízo de R$ 40 milhões em assaltos a balsas nos rios do Estado nos últimos dois anos. E essas empresas estão, agora, ameaçando parar o transporte de combustível. Isso vai parar Rondônia, vai parar os altos dos rios. Vamos ter uma crise muito séria e muito grave. Então, nessa direção, apelo para a Marinha do Brasil, que tem base em Manaus, para que ela se articule junto com as autoridades estaduais e municipais, no sentido de combater a pirataria e proteger os empresários e trabalhadores brasileiros que navegam pelos nossos rios”, disse o parlamentar.

O líder do PSB disse ainda que a ação dos piratas está diretamente ligada ao contrabando de peixe, ao tráfico de drogas e ao tráfico de armas.

“Então é uma questão de segurança nacional a reclamar a participação do Estado brasileiro como um todo, não apenas o prefeito daquele município da área que está ocorrendo a pirataria. Não apenas o Governo do Estado do Amazonas, que tem a Polícia Militar e a Polícia Civil, mas que com esse baixo efetivo não consegue dar respostas, mas a presença das Forças Armadas, que são muito mais equipadas que a nossa Polícia Militar”, destacou o parlamentar.

O deputado reafirmou que o retorno dos garimpeiros aos rios do Amazonas, em especial ao Rio Madeira, é também alimentado pelos piratas.

“(…) Existem dragas que variam de R$ 1 milhão a R$ 8 milhões e é grande a quantidade de extração de ouro dos nossos rios. Eles precisam ter diesel e de quem eles compram diesel? Eles compram diesel desses piratas. Então é o crime organizado tomando conta da Marinha e não há outro meio de combater os piratas a não ser com a presença da força especializada que é a Marinha do Brasil”, concluiu.

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