Dar mais visibilidade ao trabalho daquele que narra, tece e analisa histórias e estórias. Esse é o objetivo do Dia Nacional do Escritor, comemorado no dia 25 de julho. Na literatura brasileira, há gêneros variados, mas se destacam os romances, em que o autor privilegia a caracterização dos personagens e a descrição dos ambientes.
Confira cinco romances nacionais para celebrar a data:
A Vida em Primeira Pessoa, por Thais de Mendonça | Editora Desconcertos
A obra aborda a vida da jornalista mineira Martina, que chega à capital federal para trabalhar na revista semanal Fatos. Até que um candidato à Presidência da República, Nelson Bastos, sai à frente na corrida eleitoral. Martina, assim, é designada para a cobertura e acompanha as peripécias de Bastos, moldado por sua agência de publicidade como um herói. Nos bastidores do poder, a repórter conhece personagens que, aos poucos, vão compondo uma trama misteriosa.
Trono de Cangalha, por Aroldo Veiga | Editora Criação
O livro narra a vida de um garoto que nasceu na caatinga e, na fase adulta, levou para a zona urbana a luta iniciada pelos antepassados. A obra revela uma história de amor, superação e uma saga que mescla a nobreza de valores humanos com os mais viscerais instintos de sobrevivência.
Uma Ponte para Istambul, por Maria Filomena
Arzu é uma jovem professora de História do Brasil. Ela viaja para Istambul à procura de suas origens. E, ao confrontar sua metade turca em um palácio Otomano do século 19, experimenta uma aventura que a transporta no tempo. A ficção da viajante Maria Filomena, que morou em quatro continentes, é um passeio por diferentes lugares e culturas. A obra mostra Oriente e Ocidente, além de mistérios arqueológicos e objetos impossíveis.
Ambição Que Mata: Romance Policial, por Joaquim Rubens | Editora Independently Published
A morte brutal da professora universitária Cida faz um ex-repórter procurar respostas sobre o assassinato. Ele não tem testemunhas, provas ou pistas nem conta com a polícia, que apenas assiste. Diretamente da mata, ele terá de enfrentar uma terrível luta contra o ex-marido, namorados e outros poderosos com interesses escusos pelos bens de Cida.
A Casa das 100 Janelas, por Jefferson Sarmento | Editora UICLAP
Um ex-cineasta marginal chamado Zeca é obrigado a filmar vídeos promocionais para sobreviver. “Holisticofrenia” é o único longa-metragem dele sem recorrer à verba oficial. Vivendo na base do improviso e sem dinheiro, ele precisa produzir um vídeo institucional sobre embutidos de frango. Sem saber por onde começar, ele acaba entrando em uma espiral de sexo, bebidas e drogas.
Data
O Dia do Escritor foi criado por João Peregrino Júnior, então presidente da União Brasileira de Escritores (UBE), em 1960. Por meio de uma portaria publicada dois dias antes da data escolhida, o ministro da Educação da época, Pedro Paulo Penido, oficializou a criação.
*Com informações do Metrópoles
