*Da Redação do Dia a Dia Notícia
A Associação Folclórica Boi-Bumbá Garantido se manifestou, por meio de nota, nessa quinta-feira (3), para rebater o que classificou como “acusações infundadas” propagadas pelo boi contrário após a vitória no Festival Folclórico de Parintins de 2025. Em nota oficial, o Garantido defendeu a lisura de sua vitória e criticou a postura do adversário, pedindo respeito e maturidade.
A diretoria do Garantido esclareceu que, dias antes do Festival, ao ter acesso à lista de jurados, solicitou a impugnação de três nomes por identificar vínculos comprovados com o outro bumbá. O pedido de substituição foi feito à organização do evento e também à Justiça, por meio do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), mas foi indeferido. “Diante disso, decidimos seguir com responsabilidade e respeito, levando nosso espetáculo à arena com a cabeça erguida”, afirma a nota.
Acusações sem provas e ataques pessoais
O Boi Garantido enfatizou que o Festival é avaliado por 21 itens distribuídos em três blocos, todos com critérios objetivos. A nota critica a tentativa de “reduzir a grandiosidade do espetáculo a apenas um item”, considerando-a um desrespeito a todos os envolvidos na construção do Festival. “Apresentamos todos os itens com excelência e, principalmente, dentro dos critérios estabelecidos pelo regulamento. Acusações sem provas não são apenas irresponsáveis, são crimes”, declara o comunicado.
O Garantido também denunciou que nenhuma evidência foi apresentada pelo boi contrário, que, segundo a nota, “opta por fomentar ataques pessoais e linchamentos virtuais, cometendo intolerância religiosa, misoginia, expondo pessoas e envergonhando a história do próprio Festival”. A associação reforçou que a dedicação de sua equipe, artistas e brincantes não pode ser “apagada por narrativas oportunistas que tentam desacreditar a vitória conquistada com trabalho, dedicação e amor à cultura popular”.
Por fim, o Boi Garantido fez um apelo por respeito, especialmente em um momento de luto pela perda de um de seus membros, criticando o uso da dor para “fortalecer falsas narrativas”. A nota conclui com a celebração da vitória.
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