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BBB21: Juliette Freire é a preferida do público e leva o prêmio de R$ 1,5 milhão

Carismática, com uma história de vida emocionante e envolvida em várias polêmicas dentro da “casa mais vigiada do país”, a paraibana Juliette Freire, 31 anos, é a favorita do público e vence a 21ª edição do Big Brother Brasil, da TV Globo, com 90,15% dos votos. A advogada e maquiadora leva o prêmio de R$1,5 milhão e um novo SUV da Fiat. Juliette é natural de Campina Grande, na Paraíba.

A influenciadora digital Camilla de Lucas fica em segundo lugar e com o prêmio de R$ 150 mil. O cantor Fiuk fica em terceiro lugar e leva para casa R$ 50 mil.

A vencedora

 

Juliette Freire ou, simplesmente, Juliette, é uma advogada e maquiadora que ganhou projeção ao participar do ‘BBB 21’ e logo se tornou favorita ao prêmio. Nascida em Campina Grande, na Paraíba, em 3 de dezembro de 1989, chegou a ter seu próprio salão de beleza, mas o estabelecimento foi fechado com a crise provocada pela pandemia de Covid-19.

Antes de entrar no BBB21, Juliette disse que sonhava em ser delegada e que sua participação no reality era uma das grandes oportunidades de sua vida.

No ‘BBB’, revelou ser apaixonada por Luan Santana, quebrou um dente durante o confinamento e mostrou seu talento para o canto, além de ter contado que já beijou mulheres.

Apesar do começo difícil, sofrendo isolamento e comentários xénofobos, a paraibana disparou nas redes sociais e superou os 23 milhões de seguidores no Instagram, além de ter ultrapassado Neymar em interações.

Infância pobre

Juliette cresceu em uma família muito pobre e, segundo reportagem do UOL, aos seis anos já ajudava a mãe em um salão de beleza. Ela tem quatro irmãos mais velhos: Washington, de 38 anos, Lourival Junior, de 43, Otto, de 42, e José Valdelino, de 35. A relação com os quatro é de muita amizade e também foi pauta dentro do programa. Logo no início do jogo, Juliette revelou um trauma de infância e disse, em conversa com Sarah, que ver Lukas Penteado (outro emblemático participante desta edição) fazia ela lembrar dos irmãos.

Juliette com a mãe na infância
Arquivo pessoal

“Eu já me ‘lasquei’ por ajudar meus irmãos que moravam comigo. E tem um agravante: minha família é pobre, muito pobre. Meus irmãos eram mais pobres que eu, tipo ‘materialmente’. Vieram quatro irmãos de uma vez só. Minha mãe não tinha nenhum filho, tinha perdido um. Aí ela ficou com meu pai e descobriu que ele já era ‘casado’ e tinha quatro filhos.

A ex-mulher do meu pai deixou ele com os quatro filhos. Minha mãe conta que chegou lá, tinha os quatro meninos com ‘feridas’ na cabeça, dormindo em um papelão, todo cheio de xixi. Ela se sentiu culpada e foi morar com meu pai e depois de três anos eu nasci”, relembrou Juliette. “Então quando eu olho para Lucas, sinto que é o meu irmão que tá dormindo no chão, do meu lado. E eu não consigo olhar para ele, porque eu não sei lidar com isso”, explicou.

Um dos irmãos de Juliette, Washington confirma a história. “Quando meus pais se separaram, foi algo muito turbulento. Minha mãe não teve estrutura e deixou a gente com minha avó paterna. O que ela contou, sobre a gente dormir no chão da casa, é verdade”, relembrou Washington em entrevista ao jornal Extra, do Rio de Janeiro. “Não a tratávamos como princesinha, não. Juliette nunca foi mimada, cortou um dobrado com a gente. Mas isso a ajudou a se tornar forte”, disse.

Juliette com os pais na formatura do curso de Direito

Tragédia familiar

Aos 19 anos, Juliette viu a irmã mais nova, Julienne, à época com 17 anos, morrer vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico. “Quando eu nasci, eu já me senti culpada, porque eu era uma única filha da minha mãe. Depois a minha irmã que tirou minha culpa, só que ela morreu”, comentou Juliette também na conversa com Sarah.

De acordo com amigos, Juliette e Julienne eram muito amigas e a morte da caçula resultou em um baque muito forte para a participante do BBB. “Juliette estava para Julienne muito mais como uma mãe do que como irmã” , contou Deborah Vidjinsky, amiga de Juliette, ao GSshow.

Durante a seletiva para o programa, Juliette explicou que sua personalidade está muito relacionada à morte da irmã. “Eu assumo o risco de viver. Era uma pessoa antes dela morrer e outra depois. É como se sentisse que minha vida é breve e eu preciso fazer o que posso para aproveitá-la. Seja lutando pelo que quero na vida ou em um jogo”, disse Juliette.

Alguns dos momentos mais emocionantes de Juliette na casa foram quando a paraibana cantou a música “Dona Cila” em homenagem à irmã falecida.

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