Nesta terça e quarta-feira, dias 14 e 15 de setembro, acontece o Seminário de Produção Florestal Familiar e Comunitária do Amazonas, o II Seminário Manejar. Com o objetivo de fomentar o tema, o evento virtual é aberto ao público, com inscrições gratuitas através do site www.manejar.org.br e será transmitido pelo canal do Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam), no Youtube.
A organização do Seminário Manejar é feita pelo Idesam, com apoio do Fundo Amazônia/BNDES. Ambas instituições realizam há três anos o projeto Cidades Florestais, incentivando o manejo madeireiro e de óleos vegetais com produção sustentável, valorização e comercialização dos produtos amazônicos. O Seminário marca o fim da primeira etapa do projeto, apresentando resultados, desafios e as soluções encontradas.
Durante os dois dias do seminário acontecerão seis painéis com especialistas na área debatendo sobre cadeias de produção sustentável, desafios na geração de renda e valorização dos produtos da Amazônia. Os painéis terão temas como madeira manejada, rede de óleos vegetais, sistemas de rastreabilidade, oportunidades de serviços ambientais no Amazonas, ferramentas de avaliação e desmatamento na área e também sobre a marca coletiva Inatú, que é resultado do projeto Cidades Florestais.
O gerente do Programa de Manejo e Tecnologias Florestais do Idesam e um dos organizadores do evento, André Vianna, avalia o Seminário Manejar como positivo e incentivador. “Precisamos garantir visibilidade às cadeias produtivas florestais. É importante fortalecê-las para apoiar o desenvolvimento do interior do Amazonas e, ao mesmo tempo, incentivar as organizações sociais de base para, consequentemente, gerar a conservação de seus territórios.”
Painéis
A abertura do evento acontece dia 14, às 9h, com o Diretor Técnico do Idesam, Carlos Koury, e o Gerente do Programa de Manejo e Tecnologias Florestais do Idesam, André Vianna. Logo em seguida, às 10h, o Coordenador Técnico do Idesam, Marcus Biazatti, e o engenheiro florestal, Filipe Freitas, apresentarão o painel “Madeira manejada: resultados e soluções”. Já às 14h que terá o painel “Rede de Óleos Vegetais: resultados e soluções”, com o coordenador do Cidades Florestais, Eduardo Wienskoski, a graduanda em química, Maria Luiza Prestes, e o Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Amazonas (Sedecti-AM), João Paulo Ferreira Rufino. Para encerrar o primeiro dia, às 15h30, a Analista de Marketing do Idesam, Louise Lauschner, e o Assessor Técnico da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável (GIZ), André Machado, falarão sobre a marca coletiva Inatú Amazônia, que é um dos resultados do projeto Cidades Florestais.
O último dia do evento começará às 9h com o painel “Sistema de Rastreabilidade nas Cadeias Produtivas Florestais”, com a participação do coordenador de Tecnologia da Informação, Thiago Grivot, do engenheiro florestal, Raylton Pereira, ambos do Idesam, e do responsável pela empresa Darvore, João Tezza. Às 10h30, a coordenadora do Programa de Mudanças Climáticas do Idesam, Victória Bastos, e o chefe do departamento de Gestão Ambiental e Territorial na Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Amazonas, Eirie Vinhote, estarão no painel sobre “Oportunidades dos Serviços Ambientais para as Cadeias Produtivas Florestais do Amazonas”. No último painel, às 14h, os biólogos Pablo Pacheco e Leonardo Rodrigues, e o historiador Marcos Orttiz, que atua há mais de 39 anos com ciências sociais aplicadas às questões socioambientais debaterão sobre “Ferramentas de avaliação do projeto – MVS e desmatamento nos territórios”.
O encerramento do evento terá a participação de Carlos Koury e André Vianna, com a apresentação do “Projeto Cidades Florestais: legado, próximos passos e recomendações para políticas públicas”, às 15h30.
*Com informações da assessoria