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Brasil teve 15 pessoas transexuais e travestis eleitas, aponta levantamento

As eleições municipais deste domingo (15/11) foram marcadas pela diversidade. Um levantamento da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) aponta que o Brasil teve 15 pessoas transexuais e travestis eleitas em 2020. De acordo com a organização, ao todo, foram 294 candidaturas trans registradas em todo o país.

Apesar dos números ainda serem baixos, o resultado foi melhor que o das eleições municipais de 2016. Segundo a associação, naquele ano, o país teve 89 candidaturas trans. Dessas, apenas 8 pessoas foram eleitas.

No domingo, pela primeira vez, os eleitores de São Paulo escolheram uma mulher trans e negra para ocupar o cargo de vereadora em uma das 55 cadeiras da Câmara Municipal. Erika Hilton (PSol) foi eleita com mais de 50 mil votos. Ela foi a mulher com melhor desempenho na disputa e ficou em sexto lugar na lista dos vereadores mais votados.

Em 2018, foi codeputada no mandato coletivo da Bancada Ativista na Assembleia Legislativa de São Paulo. As principais propostas da vereadora eleita são ligadas a temáticas como igualdade racial e de gênero, educação e direitos da comunidade LGBTQ+.

Também em São Paulo, Thammy Miranda (PL) ficou em nono lugar entre os 10 candidatos a vereador mais votados, com 43,2 mil votos. Nas redes sociais, Thammy agradeceu os eleitores: “A gente trabalhou incansavelmente para que a gente pudesse representar vocês da melhor forma possível”.

Pelo país

A candidata Duda Salabert (PDT) foi a primeira vereadora trans eleita em Belo Horizonte (MG). Duda também foi a candidata mais votada da história do município, com mais de 37 mil votos. Professora há 20 anos, ela aposta em ações de educação como prioridade do mandato. Em 2018, foi candidata ao Senado Federal.

Em Niterói (RJ), Benny Briolly (PSol) foi eleita a primeira vereadora travesti do município, com mais de 4 mil votos. Briolly é jornalista, fundadora do coletivo Orgulho e Luta Trans (OLT) e foi assessora parlamentar da deputada federal Talíria Petrone (PSol).

Em Aracaju (SE), Linda Brasil (PSol) foi a candidata mais votada, com mais de 5 mil votos. Ela também é a primeira mulher trans a ocupar a Câmara dos Vereadores na cidade. Mestra em Educação pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), Linda apoia ações de combate à LGBTfobia, ao machismo e ao racismo.

No município de Carnaúba do Norte (RN), Thabatta Pimenta (Pros) também foi a primeira mulher trans eleita no cargo de vereadora, com 267 votos. Thabatta é locutora e comentarista de rádio e televisão. É ativista da comunidade LGBTQ+ e luta pelos direitos das pessoas com deficiência.

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