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Passo a Paço 2023 terá artesanato criativo e regional de micros e pequenos empreendedores do Amazonas

Foto: Arquivo/Semcom
Foto: Arquivo/Semcom

*Da Redação – Dia a Dia Notícia

Além de uma vasta programação musical, o maior festival de artes integradas da região Norte, o ‘#Sou Manaus Passo a Paço 2023‘, que acontece nos dias 5, 6 e 7 de setembro, na área portuária da capital do Amazonas, o evento terá uma ‘Vitrine de Artesanato e Economia Criativa’.

Os turistas e público em geral vão se envolver em apresentações artísticas, atividades culturais, gastronomia e na vitrine que oferece a oportunidade de conhecer a arte da Amazônia e garante a participação dos micros e pequenos empreendedores dos segmentos.

Evidenciando as raízes locais em cada estande, a feira de artesanato funcionará na rua Bernardo Ramos, Centro Histórico de Manaus, nas cercanias da praça Dom Pedro II, com acesso livre e gratuito ao público rotativo de 150 mil por dia, durante a realização do #SouManaus.

De acordo com o presidente da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), Osvaldo Cardoso, nesta edição serão 25 barracas com 195 artesãos e microempresários da economia criativa, que durante os dias do festival terão a oportunidade de gerar novos negócios, aumentar o faturamento, promover suas marcas e seus produtos para os consumidores finais com preços acessíveis.

“O #SouManaus ganhou uma nova dimensão na gestão do prefeito David Almeida e um o novo formato, que em 2022 foi sucesso de público com superatrações e neste ano não será diferente. Estamos preparando uma grande festa e o artesanato regional não poderia ficar de fora para reforçar a multiculturalidade do evento e fomentar o trabalho dos nossos artistas. Está mais do que claro que investir em cultura movimenta toda a cadeia produtiva da cidade e é um bom negócio”, conclui.

Para a vice-presidente da Manauscult, Oreni Braga, o evento #SouManaus 2023 vai muito além de produzir música, lazer e alegria para a população e para os turistas, mas movimenta uma cadeia de trabalhadores que prestam serviços nas áreas de montagem de palcos, cenografia, estrutura de banheiros químicos, iluminação, sonorização, barracas, gradil, empresas de operacional, de segurança particular e de bebidas.

“Nessa esteira, o artesanato e a economia criativa são outros segmentos que fazem parte desse universo de geração de emprego, postos de trabalho e renda. E esses segmentos recebem da Prefeitura de Manaus, por intermédio da Manauscult, as barracas montadas com cavaletes de exposição e identificação visual, além das camisas personalizadas, que dão dignidade a esses microempresários, visando oportunizar a geração de renda e a melhoria da qualidade de vida dos envolvidos”, afirma.

Os participantes da Vitrine do Artesanato foram selecionados pela Secretaria Municipal de Trabalho, Empreendedorismo e Inovação (Semtepi), parceira da Manauscult, que nesta edição contará ainda com artesãos da Secretaria Municipal da Mulher e Assistência Social (Semasc).

“O artesanato a ser exposto tem qualidade e apelo regional porque é feito por pessoas produtivas de várias artes e que se encontram no processo de ressocialização. Outro ponto é que o festival por ser um evento inclusivo, está oportunizando também aos povos originários com seu artesanato raiz e seus rituais tribais, transformando o espaço do Marco Zero do Centro Histórico de Manaus, em um local de muita diversidade cultural, muita gastronomia e muita alegria. Este é o #Sou Manaus 2023”, destaca Oreni Braga.

Dono de um dos estandes que será exposto na feira de artesanato, o artesão Ricardo Borsa, de 37 anos, contou que é a segunda vez que participará do evento e revelou a expectativa para esta edição que tem um público estimado de 500 mil pessoas.

“A minha primeira experiência foi no ano passado e foi sensacional, me surpreendi com tudo desde a estrutura disponibilizada, ponto das barracas, produtos variados e a aceitação do público. No início tive um pouco de apreensão, mas as pessoas não só param para olhar, mas compram mesmo. Estou muito feliz em participar novamente e minha expectativa é de que as minhas vendas dobrem nesta edição”.

Ricardo Borsa é responsável por criar acessórios como pulseiras, colares, terços e japamalas produzidos com material sintético, couro e pedras naturais. As peças vendidas variam de R$ 10 a R$ 50.

Para ele é gratificante ter um espaço dedicado para a exposição do artesanato, com a identidade do povo amazonense. “É importante porque permite alcançarmos um público que não é nosso ninho e com fazermos novos negócios. Quero agradecer a Prefeitura de Manaus por realizar o evento e nos incluir nele, abrindo as portas para mostrarmos a nossa arte, captar clientes, além de gerar emprego e renda”, finalizou.

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