*Da Redação Dia a Dia Notícia
Na manhã desta segunda-feira (21), a Polícia Civil do Amazonas (PC) realizou uma coletiva de imprensa para falar sobre o caso do investigador Raimundo Nonato Machado. Os delegados Bruno Fraga e Guilherme Torres, delegado-geral e delegado-geral-adjunto, falaram sobre as medidas tomadas pela instituição sobre o servidor.
Em um primeiro momento, as autoridades policiais prestaram solidariedade às vítimas, que foram agredidas por Nonato Machado e a esposa Jussana Machado. Eles enfatizaram que a instituição não compactua com qualquer desvio de conduta de seus servidores, e assegurou que, além da parte criminal, todas as transgressões
“Ressalto que não houve omissão por parte do plantão do 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP) no momento da apresentação dos envolvidos. As materialidades apresentadas fez com o que o delegado plantonista decidisse por imputar o crime de lesão corporal ao investigador e flagrantear a esposa dele por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, disparo de arma de fogo, lesão corporal e ameaça”, disse Bruno Fraga.
Fraga esclareceu, ainda, que pode haver uma alteração na tipificação do que foi imputado ao servidor, para que ele responda a outros crimes. Isso ocorrerá a partir da análise técnica que será feita durante o prazo legal do Inquérito Policial (IP) instaurado no 19º DIP.
O delegado-geral adjunto reforçou que, no decorrer do procedimento, as testemunhas do fato serão ouvidas e as imagens da câmera de segurança, bem como o laudo pericial e demais materialidades, serão analisadas.
“Reiteramos que a PC-AM reprova o ocorrido e não coaduna com qualquer tipo de violência para solucionar conflitos. Colocaremos todos os esforços para que os fatos sejam esclarecidos e iremos apurá-los com todo rigor. Novamente, nos solidarizamos com as vítimas e repudiamos a conduta do investigador”, disse Guilherme Torres.
As autoridades policiais ressaltaram que todas as medidas cabíveis quanto ao servidor foram tomadas. Ele se apresentou na manhã de domingo (20) na Delegacia Geral, situada na avenida Pedro Teixeira, bairro Dom Pedro, zona centro-oeste, e permanece na carceragem da PC-AM, à disposição da Justiça.
Os procedimentos administrativos foram abertos na Corregedoria Geral do Sistema de Segurança Pública (Correg), da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM), para apurar a conduta do servidor.
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