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Após beijar criança e gerar revolta na internet, Dalai Lama pede desculpas

Em um vídeo que se tornou viral, o Dalai Lama, de 87 anos, pergunta a uma criança se ela gostaria de chupar a sua língua. O líder espiritual chegou a tirar sua língua para fora, provocando a risada de pessoas presentes.

*Da Redação do Dia a Dia Notícia

O líder espiritual tibetano Dalai Lama pediu desculpas ao público mundial após ser flagrado em vídeo beijando uma criança na boca em um evento no Norte da Índia. O comunicado de Dalai foi divulgado nesta segunda-feira (10) por sua equipe e diz que: “Sua Santidade costuma provocar as pessoas que conhece de maneira inocente e divertida, mesmo em público e diante das câmeras”.

De acordo com o gabinete de Dalai Lama, o líder “deseja se desculpar com o menino e sua família, bem como com seus muitos amigos em todo o mundo, pela dor que suas palavras podem ter causado”. Além disso, alega que “lamenta” o ocorrido.

Sobre o caso

As desculpas foram divulgadas depois do vídeo filmado na cidade de Dharamshala em fevereiro, se tornar viral nas redes sociais nessa semana. Na gravação, o menino pode ser visto se aproximando do ganhador do Nobel da Paz antes de perguntar: “Posso te abraçar?”

O idoso de 87 anos convida o menino para subir no palco, aponta para sua bochecha e diz: “primeiro aqui”. Desse modo, Lama então aponta para os lábios e diz: “então acho que, finalmente, aqui também”. Ele então puxa o queixo do menino e o beija na boca. “E chupe minha língua”, diz Dalai depois de alguns segundos, colocando a língua para fora em direção a criança.

Segundo informações, em resposta ao incidente, o proeminente grupo de direitos da criança com sede em Nova Deli, Haq: Center for Child Rights, disse que condena “toda forma de abuso infantil”.

Confira o vídeo

Líder espiritual coleciona polêmicas

Em 2019, o Dalai Lama teve de se desculpar por ter dito que, se uma mulher o sucedesse, teria de ser “atraente”. Esses comentários, em entrevista à BBC, causaram polêmica.

O líder espiritual é o representante do movimento de autonomia tibetana, mas a presença internacional que ele desfrutava quando recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1989 diminuiu em parte por causa de sua idade, mas também por causa da crescente influência econômica e política chinesa.

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