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Escola municipal de Manaus concorre em festival internacional de cinema contra 28 unidades de ensino do Brasil

*Da Redação Dia a Dia Notícia

A escola municipal Raimundo Almeida Lúcio, da Prefeitura de Manaus, localizada no bairro Colônia Terra Nova, zona Norte, está entre as 28 unidades de ensino do Brasil na disputa pela categoria Mostra Competitiva Curtas Escolares, da 14ª edição do Festival Internacional de Cinema MacacuCine, no Rio de Janeiro (RJ). A unidade participa com o curta-metragem intitulado “Cinema de Escola” com um pouco mais de cinco minutos de duração.

Os filmes inscritos pelos estudantes, seja fruto de trabalho escolar, realizado em oficinas de audiovisual, ou por conta própria, foram pré-selecionados pela equipe de programação do festival e os melhores serão escolhidos pelo júri popular, a partir de uma votação que acontece até o sábado (16), pelo link https://tinyurl.com/4fjrnp39. Os três primeiros lugares receberão uma premiação em dinheiro. Para ajudar a unidade de ensino, basta entrar nesse link, colocar o e-mail e confirmar o voto.

O curta-metragem foi resultado do projeto “Escola no Cinema”, contemplado no edital Manaus Faz Cultura 2021, por intermédio do Conselho Municipal de Cultura (Concultura), que levou as produções audiovisuais para a escola municipal Raimundo Almeida Lúcio.

“É um grande privilégio participar de um concurso em nível internacional, com trabalho feito aqui ‘no chão da escola’, com alunos que até então não tinham contato nenhum com esse mundo audiovisual. E o filme é muito bom, por isso, também estamos muito confiantes e acreditamos que vamos alcançar um bom resultado na votação do júri popular”, salientou a gestora da escola, Erleane Oliveira.

O curta da escola Raimundo Almeida Lúcio foi produzido por 60 alunos do 5º ano ao 9º ano, no período de 60 dias, com início em maio. Os coordenadores do curta foram os realizadores audiovisuais George Augusto e Bruno Pereira.

O roteiro do curta se concentrou em mostrar o processo audiovisual, o manuseio de uma câmera profissional, como se faz uma edição de vídeo, áudio, bem como o processo de finalização de uma edição de um curta. Mostrou também um pouco do que aconteceu nas duas oficinas oferecidas aos alunos da unidade.

“A gente fez um trabalho muito intenso com esses alunos, com duas semanas de oficina, mostrando todo processo audiovisual, ensinando a edição de vídeo e de som, o processo de finalização de edição e, depois, a produção desse curta. E, agora, estamos colhendo os frutos desse trabalho, com essa indicação no Festival Internacional do MacacuCine, no Rio de Janeiro, e a gente só tem a agradecer à professora Erleane por ter aberto as portas da escola para esse projeto, por fomentar o audiovisual no bairro Colônia Terra Nova”, frisou o realizador audiovisual George Augusto.

Um dos alunos que participou das cenas do curta foi Nicolas Rocha, 12, do 6º ano. Para o estudante, a experiência foi única, porque nunca tinha sequer visto uma câmera profissional tão próxima como passou a ter o contato durante as oficinas de audiovisual e nas gravações do curta-metragem.

“Para mim, foi uma experiência superdiferente, porque foi a primeira vez que fiz parte de algo do tipo, de filmagens, gravações, mexer com edição de imagens em oficinas. Foi muito bom”, destacou o aluno.

Premiação

Na categoria Mostra Competitiva Curtas Escolares, o 1º lugar receberá R$ 1 mil; o 2º lugar,  R$ 750, e o 3º, um valor de R$ 500.

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