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Wilson Lima destaca aportes de R$ 1,2 bi do Estado em serviços ambientais e pede reconhecimento internacional na COP 28

Foto: Diego Peres/Secom
Foto: Diego Peres/Secom

O governador Wilson Lima destacou que o Governo do Amazonas investe R$ 1,2 bilhão de recursos próprios em ações de preservação ambiental no estado, incluindo proteção da floresta e dos seus habitantes. E disse que é preciso reconhecimento e apoio financeiro da comunidade internacional a esses esforços que contribuem para redução do agravamento das mudanças climáticas.

A declaração do governador foi feita neste domingo (03), segundo dia de agenda da comitiva amazonense na 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 28, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, que marcou o lançamento do programa estadual Amazonas 2030 para redução do desmatamento no estado, a ser executado com recursos arrecadados a partir da venda de créditos de carbono.

Segundo Wilson Lima, mesmo com os desafios para a transição à economia de baixas emissões, o Estado prevê arrecadar R$ 1 bilhão, em 2024, com a venda de créditos de 809,6 milhões de toneladas de carbono equivalente (tCO2e), geradas por reduções de emissões entre 2006-2015. O recurso financiará as propostas presentes no Amazonas 2030, somando-se ao que o Governo do Amazonas já investe, com recursos próprios.

“A agenda 2030 é fundamental e faz parte de um conjunto de ações que nós já estamos realizando com recursos que já foram aplicados pelo Governo do Estado, na ordem de R$ 1,2 bilhão, para combater a questão das mudanças climáticas. E a gente estabelece algumas metas: uma delas é a redução do desmatamento líquido a zero até 2030, ou seja, para cada área desmatada, e eu estou falando de área que tem autorização dos órgãos ambientais, tem de haver uma área equivalente para o trabalho de replantio”, destacou Wilson Lima.

Acompanhado do secretário estadual de Meio Ambiente, Eduardo Taveira, o governador iniciou o dia com um debate sobre a importância do apoio financeiro para a proteção da floresta e seus povos com o secretário executivo da UNFCCC, sigla em inglês para Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que organizou o encontro no pavilhão principal onde acontece a COP 28.

No debate, que teve a presença de doadores internacionais e potenciais parceiros, Wilson Lima reforçou que o Estado vem trabalhando e obtendo resultados positivos, como com a redução de 65% de desmatamento e de 8% no número de focos de calor entre janeiro e novembro de 2023, comparado a 2022. E ponderou que não há como preservar a floresta sem combater a pobreza e para isso é preciso apoio e reconhecimento internacional.

“E o crédito de carbono não é único serviço ambiental que já acontece no estado do Amazonas. Nós temos, por exemplo, nosso programa Guardiões da Floresta, que é o maior programa de pagamento por serviços ambientais, e a gente tem a subvenção de algumas cadeias produtivas, como Juta, Malva, Piaçava, o Pirarucu. Então tudo isso são compensações pela atividade de preservação que são feitas por essas comunidades”, destacou o governador Wilson Lima.

 

Outras agendas

O governador esteve ainda com dirigentes da WCS, uma das maiores organizações não-governamentais de conservação do mundo, que atua em mais de 50 países. No Amazonas, atuam na área da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. A organização vai submeter um projeto de Serviços Ambientais para o local, por meio do Edital para Projetos de Conservação na modalidade REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal) voltado para Unidades de Conservação (UCs).

*Com informações da Assessoria de Comunicação

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