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Após Wilson Lima cobrar pelo nome ‘Amazon’, empresa anuncia aporte milionário para projetos na Amazônia na COP 28

Foto: Reprodução/Instagram
Foto: Reprodução/Instagram

*Victória Louzada – Dia a Dia Notícia

O governador Wilson Lima viralizou nas redes sociais nessa semana após afirmar que queria uma reparação financeira pelo uso da palavra ‘Amazon’, que traduzindo para português significa Amazonas, pelo uso do nome do estado, a empresa norte-americana, que é considerada uma das maiores do mundo, anunciou um aporte milionário para projetos que incentivem o combate ao desmatamento na Amazônia, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023, a COP 28.

Segundo informações do Jornal O Globo Ao todo, a Bezos Earth Fund destinou US$ 57 milhões, convertendo em reais fica R$ 280.618.182,00 (duzentos e oitenta milhões e seiscentos e dezoito mil e cento e oitenta e dois reais) para projetos ligados ao futuro da alimentação e do meio ambiente.

Além disso, outros US$ 850 milhões, que em reais são R$ 4.184.657.100,00  (quatro bilhões e cento e oitenta e quatro milhões e seiscentos e cinquenta e sete mil e cem reais) devem ser investidos até 2030 para apoiar a implementação da agenda global emergente sobre sistemas alimentares e clima.

Conforme divulgado pela Bezos Earth Fund, os US$ 16,3 milhões, R$ 80.246.953,80 (oitenta milhões e duzentos e quarenta e seis mil e novecentos e cinquenta e três reais e oitenta centavos), destinados à Amazônia apoiam “planos inovadores do estado do Pará, no Brasil, para alcançar o desmatamento ilegal zero nos próximos três anos, criando o maior sistema de rastreabilidade animal do mundo”.

 

Amazonas 2030

Na COP 28, o governador Wilson Lima anunciou o programa Amazonas 2030, com o objetivo de vender créditos de carbono e zerar o desmatamento no estado.

O objetivo central do Amazonas 2030, segundo Wilson Lima, é alcançar o desmatamento líquido zero no estado nos próximos seis anos com reforço de ações já em execução e com a implementação de novas medidas. Para isso, está em processo de criação o Programa Jurisdicional de REDD+ (sigla para Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação florestal) do Amazonas.

Para garantir o cumprimento dos objetivos do Amazonas 2030, o Governo do Estado espera arrecadar R$ 1 bilhão em 2024 com a venda de créditos de 809,6 milhões de toneladas de carbono equivalente (tCO2e) geradas a partir de reduções de emissões entre 2006-2015. O recurso financiará as propostas presentes no documento.

“Combater a pobreza, essa é nossa meta principal. Com pobreza não tem como você preservar o meio ambiente. Então, essas agendas que a gente tem feito e a agenda que a gente vai fazer agora na COP é importante para que aquilo que a gente tem aqui de ativo, como o crédito de carbono, floresta e recursos hídricos, eles possam se materializar em investimentos e que isso possa chegar na ponta“, destacou Wilson Lima.

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