Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que no mundo mais de 700 mil
pessoas morrem por suicídio anualmente, sendo a quarta maior causa de mortes de jovens de 15 a 29
anos de idade. Entre 2010 e 2019, ocorreram no Brasil 112.230 mortes por suicídio, com um aumento
de 43% no número anual de mortes, de 9.454 em 2010, para 13.523 em 2019. Segundo a revista Veja,
o Brasil é o país da América Latina com a maior taxa de suicídio.
Minha intenção ao apontar estes dados não é alarmar, mas chamar a atenção para algo sério
que pode estar acontecendo agora mesmo dentro da sua casa. Estamos em Setembro e é nesse mês
que é a campanha nacional de conscientização do suicídio ocorre, o Setembro Amarelo.
Ninguém acorda e simplesmente desiste de viver. O suicídio não é um evento isolado mas sim o
resultado de uma jornada triste de vários problemas emocionais que foram se intensificando até um
ponto insustentável, onde alguém chega a preferir a morte do que lidar com todos esses problemas.
Importante ressaltar que, quando alguém chega no ponto de desejar a própria morte não é
porque ela desistiu de viver, mas porque ela quer que a dor acabe.
Essa “jornada triste” pode ser um agregado de problemas emocionais, mentais e até físicos. Infelizmente, muitas pessoas tratam esses problemas iniciais que podem variar entre ansiedade, tristeza prolongada, insegurança, medo, depressão, uma rotina estressante, insônia, distúrbios hormonais entre outros, como “frescura”, falta de caráter e às vezes até falta de fé, e deixam de procurar ajuda clínica e médica geralmente por ignorância. Menosprezar estes problemas e sintomas só piora o quadro clínico.
Devemos estar atentos aos sinais. Lembre que é uma “jornada”. Observe os indícios de falta de
apetite, desânimo, comportamento antissocial, pessimismo, postura encolhida e/ou encurvada, olhar
deprimido e a cabeça sempre olhando para o chão. Se você tem vivido em alguma dessas
circunstâncias que mencionei ou conhece alguém que está assim, procure ajuda. O tratamento correto
feito por um profissional terapêutico pode ajudar a reverter esse quadro. Em uma terapia focada a
pessoa é levada não somente a enxergar o lado bom e positivo da vida como também adotar práticas
que vão afastá-la de um comportamento suicida.
A vida não tem preço! Por isso, dê valor à vida e aqueles que você ama. Suicídio é coisa séria e todos nós somos pela vida.
Danilo Bauer
Hipnoterapeuta Clínico especialista em Hipnose Clínica, Verbal e Não Verbal, Master Trainer em PNL – Programação Neurolingüística, Execultive e Life Coach e Mestre Faixa Vermelha e Preta 7° DAN BJJ.
Aficionado na mente humana, casado, pai de 3 filhos e avô. Após uma de minhas filhas passar por uma fase muito desafiadora, ao ponto tentar desistir de viver, resolvi me especializar em comportamento humano para entender os motivos pelos quais à levam a tomarem decisões impensadas. Iniciei minha trajetória há 7 anos nas áreas de Terapia Cognitiva Comportamental, Desenvolvimento Pessoal, Comportamental, Humano e Profissional. Desenvolve abordagem com ferramentas de Constelação Familiar e Sistêmica, Regressão de Emoções, Jornada do Herói, Estratégia Disney, Alinhamentos Neurológicos, Hipnose Clínica, Verbal e Não Verbal, Programação Neurolinguistica – PNL, entre outros com varias formações, conquistas nacionais e internacionais. Mais de 5.900 horas de atendimentos, fazendo a diferença em mais de 1.100 vidas transformadas e atuando em três Países (Brasil, Estados Unidos e Portugal) com atendimentos online e presenciais.
