*Da Redação Dia a Dia Notícia
Durante visita à fábrica da Honda em Manaus, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que a Zona Franca de Manaus é um patrimônio do desenvolvimento da Região Norte do país durante coletiva a jornalistas. O ex-presidente também afirmou que caso seja eleito a Zona Franca será preservada, defendeu também ser preciso gerar mais empregos e criticou falas de Jair Bolsonaro (PL) sobre a fome no país.
“Eu quando era presidente renovei por dez anos, depois a presidenta Dilma renovou por 50 anos. E, na minha opinião, a Zona Franca de Manaus é um patrimônio do desenvolvimento na região Norte do país. A Zona Franca vai ficar preservada. É um compromisso que a gente tem desde que eu fui candidato em 1989”, disse o candidato a jornalistas durante coletiva.
Conversa com a imprensa em Manaus sobre geração de empregos e incentivo à Zona Franca. #EquipeLula
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— Lula 13 (@LulaOficial) August 31, 2022
Lula está na capital do Amazonas para cumprir agenda de campanha, durante a manhã o ex-presidente deu entrevista a uma rádio local e visitou a fábrica da Honda. Durante a tarde visitou o Museu da Amazônia e agora pela noite participará de um comício. Lula estava acompanhado de seu candidato ao governo do Amazonas, o senador Eduardo Braga (MDB), da ex-senadora e candidata a deputada federal Vanessa Grazziotin (PCdoB), do senador Omar Aziz (PSD) e do deputado federal Marcelo Ramos (PSD).
Durante a coletiva, o ex-presidente falou sobre a geração de empregos e afirmou que será uma de suas prioridades caso seja eleito nesta eleição.
“Nós temos muita gente trabalhando na informalidade. Nós temos muita gente fazendo bico, e as pessoas acham que isso é emprego. Isso não é emprego. As pessoas têm que ter registro em carteira, as pessoas têm que ter direito a férias, as pessoas têm que ter direito a descanso remunerado, as pessoas têm que ter um sistema de seguridade social”, disse.
O candidato também falou sobre a forme no Brasil e criticou falas recentes de Jair Bolsonaro sobre o assunto. “O presidente, na maior cara de pau, diz que não tem tanta gente passando fome. Não tem na casa dele, porque ele esconde até o cartão corporativo. Ele decretou sigilo sobre o cartão corporativo para o povo não saber o quanto ele gasta. Mas o povo está passando necessidade”, afirmou o ex-presidente. Bolsonaro disse ontem (30) durante sabatina organizada por representantes do comércio que existe fome no país, mas não “na proporção que dizem aí”, finalizou.