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Um ano depois da morte de Melina Seixas, Ministério Público espera resposta do CRM para seguir processo contra médico

Foto: Reprodução/Facebook
*Lucas dos Santos – Da Redação Dia a Dia Notícia

Um ano se passou desde a morte da jornalista Melina Seixas Taveira, irmã do prefeito de Barreirinha, Glênio Seixas (MDB). Até o momento, nenhuma punição foi dada por parte da Justiça e do Conselho Regional de Medicina (CRM) contra o médico Edson Ritta Honorato, responsável pela cirurgia mal sucedida que provocou a morte de Melina

A reportagem do Dia a Dia Notícia entrou em contato com Darlan Taveira, esposo de Melina, para saber como estava o andamento do processo contra Edson.

“Hoje está sendo doloroso, sim. Não é fácil não ter mais a pessoa que você construiu sonhos e ama ir da forma tão inesperada”, disse.

Segundo ele, o processo contra Edson Ritta ainda está no Ministério Público, que aguarda um posicionamento do Conselho Regional de Medicina sobre o inquérito instaurado contra o médico.

O inquérito policial foi concluído ainda em 2022, em meados de outubro, sendo apresentada uma denúncia de homicídio doloso junto ao MP. Segundo Darlan e os advogados, Edson Ritta estava ciente dos riscos em caso de uma complicação durante o procedimento.

O inquérito apontou que o cirurgião foi “negligente, imprudente, irresponsável dentre outras desqualificações”.

Relembre o caso

A jornalista Melina Seixas Tavares faleceu em 5 de fevereiro de 2022 vítima de uma parada cardíaca após complicações em uma cirurgia bariátrica.

Ela estava em Manaus para realizar o procedimento com o médico gastroenterologista Edson Ritta Honorato. Segundo o relatório do Instituto Médico Legal, às 09 da manhã Melina começou a apresentar complicações e acabou sendo levada para o Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, vindo a óbito às 18h20 devido a uma parada cardíaca.

O médico chegou a ser preso em abril, não pela morte de Melina, mas após crime de favorecimento à prostituição, contra uma adolescente de 16 anos. O homem foi preso em um condomínio, no bairro São José Operário, zona Leste de Manaus, mas foi solto no dia seguinte.

No final do mesmo mês, a família de Melina Seixas denunciou que Edson Ritta continuava atendendo pacientes normalmente, mesmo tendo sido responsável pela morte da estudante.

Além de Melina, um senhor identificado como Alan Leite Braga, de 65 anos, havia morrido após passar pelo mesmo procedimento. A família de Alan informou que o homem teve uma série de complicações médicas depois da cirurgia e não recebeu nenhuma orientação do mesmo médico.

 

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