*Da Redação do Dia a Dia Notícia
Um passeio turístico de 11 paranaenses pela capital amazonense transformou-se em pesadelo, nessa segunda-feira (23), quando o grupo foi alvo de um assalto a mão armada nas proximidades do histórico Mercado Municipal Adolpho Lisboa, resultando em um prejuízo estimado em R$ 50 mil em joias. A informação foi divulgada pelo Blog do Hiel Levy.
Os turistas haviam desfrutado de atividades como visitas a uma tribo indígena e um encontro com os botos, usando um barco particular. No retorno, parte do grupo optou por voltar ao hotel, enquanto o restante decidiu explorar o centro de Manaus, incluindo uma parada no famoso mercado.
A tragédia se desenrolou quando três membros do grupo entraram em uma loja e foram alertados por uma vendedora para guardarem suas joias e correntes de ouro, por segurança. Infelizmente, o aviso veio tarde demais. Pouco tempo depois, quatro homens armados abordaram os turistas, agindo com rapidez e violência. Eles levaram diversas joias, cujo valor total chega a cerca de R$ 50 mil.
“A viagem estava sendo ótima, um povo muito acolhedor, culinária maravilhosa, mas o sentimento que fica é esse: de impunidade. O crime organizado toma conta principalmente onde o Estado é omisso. Os caras assaltaram e ainda chamaram nossos amigos de vagabundos. Isso não é uma inversão de papéis?”, desabafou um advogado do grupo, que preferiu não se identificar por medo de retaliação.
O grupo, composto por empresários dos setores agrícola e imobiliário, advogados e outros profissionais, ficou em estado de choque. Alguns relataram terem tido armas apontadas para a cabeça. O episódio foi tão traumático que, apesar de planejarem retornar à cidade no próximo ano, agora afirmam que não pretendem mais visitar Manaus.
Um boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia-Geral, no bairro Dom Pedro. A polícia investiga o caso, mas, até o momento, nenhum suspeito foi preso. O incidente reacende a preocupação com a segurança em áreas turísticas da capital, especialmente em um momento de retomada do turismo na região, conforme apontado pelo Blog.
“Ficamos tristes e, infelizmente, não pretendemos voltar ano que vem. O grupo todo está muito abalado com a situação. São pessoas da faixa etária entre 50 e 55 anos. Passar por situações desse tipo é revoltante. É preciso um choque de atuação do Estado para minimizar o crime organizado”, concluiu o advogado.
