Seis novos casos de rabdomiólise foram notificados à Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP) nesta quinta-feira (9). São três pessoas em Maués, duas em Urucurituba e uma em Parintins.
Com as novas notificações, são 61 casos de rabdomiólise em dez municípios do Amazonas. Uma mulher de 51 anos morreu. A síndrome está associada à Doença de Haff, conhecida como “doença da urina preta”.
A FVS informou que segue investigando o surto e foi criado um grupo de trabalho para mapear e investigar as regiões com notificações pela força-tarefa do Governo do Amazonas. A suspeita é que o consumo de peixes esteja associado ao surto.
Até esta quinta, há três pessoas internadas em Maués, uma em Itacoatiara, uma em Urucurituba e uma em Parintins. Todos os pacientes estão estáveis, ainda segundo o órgão.
Os seis novos casos notificados por rabdomiólise incluem a ingestão prévia de peixes seguida de sintomas, como palpitação e rigidez muscular, boca seca, náusea, vômitos, dor no tórax, mal-estar, dispneia (falta de ar) e febre.
A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) informou que essa é a terceira vez que ocorrem surtos de rabdomiólise no Estado.
- O primeiro foi em 2008, com 27 casos nas cidades de Manaus e Careiro. Nenhuma morte foi registrada.
- O segundo foi em 2015, com 74 casos registrados em Manaus, Itacoatiara, Itapiranga, Nova Olinda do Norte, Autazes e Urucurituba. Nenhuma morte foi registrada.
- Em 2021, até então, são 61 casos, em dez cidades diferentes. Uma mulher morreu em Itacoatiara.