*Da Redação do Dia a Dia Notícia
A rede social Telegram se recusou a bloquear o perfil do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) na plataforma. No ofício ao Supremo Tribunal Federal (STF), direcionado ao ministro Alexandre de Moraes, o aplicativo considerou a decisão de punição como “desproporcional” e que o pedido de remoção de publicações possuem “fundamentação genérica”.
Os advogados do Telegram solicitaram a reconsideração do bloqueio do parlamentar que possui 277 mil inscritos no aplicativo. A medida foi tomada a partir do inquérito que investiga acusados de praticarem “atos antidemocráticos”, que corre em sigilo no STF.
Segundo um jornal do Brasil, o material encaminhado á Justiça alega que as determinações de bloqueio de perfis implicam em censura.
“Impede um espaço de livre comunicação para discursos legítimos, implicando em censura e coibindo o direito dos cidadãos brasileiros à liberdade de expressão”, disse o Telegram.
A plataforma sustenta que não foi apresentada “qualquer fundamentação ou justificativa para o bloqueio integral” do perfil de Ferreira. O deputado eleito com 1,47 milhão de votos teve sua conta do Twitter, Facebook e Instagram retidas por decisões judiciais após responsabilizar o ministro da Justiça Flávio Dino nos atos de vandalismo no dia 8 de janeiro.
“Estão calando o deputado mais votado do Brasil. Se eu fosse de esquerda como estariam as manchetes dos jornais? A indignação da mídia? Mídia brasileira, vocês são cúmplices da censura”, ressaltou Nikolas em uma postagem nos stories do Instagram.