*Da Redação do Dia a Dia Notícia
Após decisão que determinou o bloqueio do aplicativo de mensagens Telegram em todo o Brasil, a plataforma apagou link no canal do presidente Jair Bolsonaro (PL) que dava acesso a documentos de caráter sigiloso de um inquérito da Polícia Federal (PF).
O mandatário divulgou, em agosto de 2021, trechos de uma investigação da corporação sobre um ataque hacker ao sistema interno do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2018. O inquérito foi divulgado por Bolsonaro em lives destinadas a questionar o sistema eletrônico de votação. No entanto, o ataque não comprova que as urnas foram corrompidas.
O canal do presidente Bolsonaro no Telegram tem mais de 1 milhão de inscritos e é usado para veicular conteúdos com informações que poderiam ser barradas por redes sociais e plataformas com regras mais rígidas.
A ação da plataforma foi tomada em atendimento a ordens do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após a PF indicar que o app é “notoriamente conhecido por sua postura de não cooperar com autoridades judiciais e policiais”.
No sábado (19/3), alegando que a empresa havia cumprido parte das decisões anteriores, como bloqueio de alguns canais e conteúdos, Moraes deu 24 horas para que as demandas pendentes fossem resolvidas.
“O Telegram, até o presente momento, cumpriu parcialmente as decisões judiciais, sendo necessário o cumprimento integral para que seja afastada a decisão de suspensão proferida em 17/3/2022”, escreveu Moraes.
*As informações são do Metrópoles