*Da Redação Dia a Dia Notícia
O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do Estado do Amazonas (Sinepe-AM) emitiu uma nota oficial recomendando o reforço na segurança das escolas privadas em Manaus. A recomendação vem no mesmo dia em que um estudante atacou colegas com uma faca em uma unidade do Instituto Adventista de Manaus. A entidade definiu uma série de protocolos de segurança para suas escolas associadas e reforçou as providências recomendadas pelos órgãos de segurança pública.
Além do reforço na segurança, o Sinepe-AM recomendou mudanças no espaço físico das escolas para, se possível, “designar locais como secretaria e financeiro (com necessidade de acesso de público externo) para a frente da instituição, com limitação de acesso às demais dependências da instituição”.
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Outras recomendações foram a detecção de locais vulneráveis de invasão, instalação de detectores de metal, evitar a disseminação de ataques ou tentativas frustradas, punições severas para alunos, professores e pais que forem flagrados portando armas brancas, de fogo ou simulacros.
As últimas recomendações versam sobre campanhas contra o bullying e estímulo à denúncias da prática no ambiente escolar e nas redes sociais.
Confira a nota na íntegra aqui.
Criação de comitê interministerial de segurança
Nesta segunda, no mesmo dia em que o Instituto Adventista de Manaus também foi vítima desse tipo de ocorrência, a gestão Wilson Lima anunciou a criação de comitê interministerial de segurança para aumentar o monitoramento das unidades da rede estadual de ensino do Amazonas.
No anúncio, o governo afirma que este comitê, que vai trabalhar com o Núcleo de Inteligência e Segurança Escolar (Nise), também atue de forma articulada com as unidades das redes municipal e privada (caso do IAM) na troca de informações para coibir novos ataques e ameaças.
Além do monitoramento feito pelo núcleo de inteligência com o fim de coibir qualquer ato de violências nos colégios, também estão previstos no plano estadual do Amazonas os trabalhos de acolhimento psicológico e psiquiátrico aos estudantes e funcionários, e atividades educacionais e pedagógicas com o intuito de inibir comportamentos transgressores dentro das escolas, como bullying, ciberbullying, racismo e uso e tráfico de drogas.
“Avançaremos em políticas voltadas para combater a violência nas escolas, a fim de que atos como este não voltem mais a acontecer, nem a fazer mais vítimas nas unidades de ensino no nosso país”, afirmou Kuka Chaves em seu comunicado.