*Da Redação Dia a Dia Notícia
A Rede Transformar, uma iniciativa plural e multissetorial que reúne empresas para promover o desenvolvimento de comunidades, selecionou duas propostas do Estado do Amazonas que foram inscritas no edital “Floresta em Pé”. O objetivo é apoiar projetos ou negócios sociais que realizam ações voltadas à proteção do bioma Amazônico. No Amazonas, será apoiado o projeto “A’ Wia Sese: Própolis da Abelha Verdadeira”, da Empresa de Consultoria Agroflorestal na Amazônia (Amazônia Bee-Emazon), e o “Escola Itinerante de Agroecologia”, da Casa Rio.
Além do Amazonas, participaram do edital “Floresta em Pé” projetos desenvolvidos no Pará e Tocantins. Durante o período de inscrições do edital, nos meses de maio e junho de 2023, foram inscritos 46 projetos. Desse total, foram classificados os que estavam alinhados a pelo menos uma das 10 temáticas do edital: Meio Ambiente; Redução do Desmatamento; Inovação e Tecnologia; Empreendedorismo Sustentável; Cultura; Sustentabilidade; Consumo e Pós-Consumo Sustentável; Desenvolvimento Local, Econômico, Social e Ambiental; Geração de Renda, e Educação Ambiental.
Outros critérios avaliados pela Rede Transformar foram a viabilidade técnica e financeira, o potencial de impacto ambiental e social, e a capacidade de execução da proposta, com base em sua estrutura e experiência com a temática, como público, e no território, bem como capacidade de medir seus impactos. As empresas que participaram como patrocinadoras dessa rodada de investimento na frente de Floresta em Pé da Rede Transformar foram Votorantim Cimentos, Enaex, Sotreq, Fagundes, Haver e GCP Applied Technologies.
Incentivo à agroecologia
Fundada em junho de 2007, a Empresa de Consultoria Agroflorestal na Amazônia (Amazônia Bee-Emazon) oferece extensão e assistência técnica especializada em meliponicultura (criação de abelhas sem ferrão), além de fomentar o desenvolvimento de produtos e subprodutos oriundos dessa criação. Com o projeto “A’ Wia Sese: Própolis da Abelha Verdadeira”, selecionado pela Rede Transformar, a proposta é oferecer oficinas para promover a meliponicultura para 40 famílias, principalmente jovens e mulheres. O projeto será executado em comunidades ribeirinhas e contará com o apoio da Associação dos Indígenas Sateré-Mawé da Ilha Michiles e do Baixo Marau Wepainug.
Já a Casa do Rio atua desde 2014 com iniciativas voltadas ao desenvolvimento humano e territorial, por meio da educação integral, empreendedorismo e agroecologia. Com o projeto “Escola Itinerante de Agroecologia”, aprovado pelo edital “Floresta em Pé”, a Casa Rio realizará um curso de formação em agroecologia que abordará diversos temas, como: produção orgânica e solo saudável; insumos para a produção agroecológica e produção de mudas; agrofloresta e consórcio de hortaliças; controle natural de insetos indesejáveis e plantas espontâneas, entre outros. O projeto inclui ainda a realização de programas de rádio e produção de material educativo.
