*Lucas dos Santos – Especial para Dia a Dia
A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), renovou quatro contratos por seis meses com empresas, que prestam serviços ao programa Asfalta Manaus. O valor total dos contratos totaliza mais de R$ 58,7 milhões, de acordo com a publicação no Diário Oficial do Município (DOM) feita nessa quarta-feira (25). O programa está sob ameaça de duas comissões parlamentares de inquérito (CPIs) após a morte de uma jovem em um acidente na avenida Djalma Batista.
Segundo os extratos publicados no Diário, foi renovado um contrato de R$ 12,5 milhões com a empresa C.D.C. Empreendimentos e outro de R$ 15,9 milhões com a Nale Construtora, ambas para obras de recuperação viária no bairro Compensa, zona Oeste de Manaus.
Também foram renovados contratos de R$ 13,7 milhões com a JC Construções e de R$ 13,7 milhões com a empresa Terraplanagem e Solo Aluguel de Máquinas e Equipamentos para prestação de serviços de recuperação viária no bairro Novo Israel, na zona Norte da capital. Todos os contratos foram assinados em abril deste ano, mas só foram efetivados nesta semana.
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Na mira
O programa Asfalta Manaus poderá ser alvo de duas CPIs, uma na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), a pedido do deputado estadual Delegado Péricles (PL), e outra na Câmara Municipal de Manaus (CMM) por requerimento do vereador Rodrigo Guedes (PP).
Enquanto o pedido na Aleam deverá investigar como os recursos do governo estadual foram utilizados no programa, o pedido de Guedes deverá focar nos empréstimos realizados para custear o Asfalta Manaus.
Ambos os pedidos vem na esteira da morte de Giovana Ribeiro da Silva, de 29 anos, que sofreu um acidente de moto junto do marido provocado por um buraco na avenida Djalma Batista. A morte da biomédica repercutiu na classe política e tornou o prefeito David Almeida (Avante) alvo de fortes críticas.