A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), com apoio da Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), tem fortalecido as ações de assistência social e a proteção de pessoas refugiadas e migrantes da Venezuela e de outros países, além de brasileiros que acessam os Centros de Referência Especializada em Assistência Social (Cras e Creas) do município.
A organização internacional tem realizado capacitações com as gestoras dos 20 Cras e os cinco Creas existentes na capital, sobre direitos e serviços disponíveis a pessoas refugiadas e migrantes, além do fortalecimento da gestão dos dados nestes espaços para facilitar o acompanhamento de casos, zonas de maior vulnerabilidade e necessidades.
Nesta semana, a Semasc recebeu da Acnur, 34 aparelhos smartphones que irão melhorar a comunicação entre os centros e possibilitar o acompanhamento de casos de proteção e vulnerabilidade social entre a população de refugiados e também de brasileiros. Os aparelhos também devem simplificar a coleta e a gestão de dados estatísticos por meio de aplicativo, que fornecerá um mapeamento das demandas e tipos de necessidades de pessoas refugiadas e brasileiros.
“Estamos com uma demanda altíssima em relação aos atendimentos durante o período de pandemia e esses aparelhos que estão sendo doados, vão ajudar bastante no processo de acompanhamento pelos técnicos das equipes de referência”, declarou a secretária da Semasc, Jane Mara Moraes.
No mês passado, foi realizada uma oficina com os gestores dos Cras e Creas, no auditório da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE). Durante o evento, a Acnur apresentou detalhes dos serviços de proteção e documentação disponíveis nos diferentes espaços de apoio em Manaus, bem como meios de acessá-los. A ideia é que os centros possam orientar refugiados e migrantes que buscam assistência, referenciando para a rede de apoio quando necessário.
“A Semasc tem um trabalho muito importante em garantir proteção a pessoas vulneráveis, tanto refugiados quanto brasileiros. Então, nosso apoio é fundamental para potencializar esse trabalho que já é feito. A ideia é expandir esse suporte e alcançar o maior número de pessoas refugiadas possível, garantindo, de forma simultânea, que pessoas brasileiras também tenham seus direitos garantidos”, afirmou a oficial de campo da Acnur, Catalina Sampaio.
*Com informações da Assessoria de Imprensa