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Prefeito Arthur Neto inaugura Cime que foi símbolo na luta contra a Covid-19 como hospital de campanha

O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, entregou nesta segunda-feira, 7/12, o quarto Centro Integrado Municipal de Educação (Cime), que vai atender mais de 1,6 mil alunos entre educação infantil e ensino fundamental. O Cime, que recebeu o nome de Dra. Viviane Estrela Marques Rodella, está localizado na avenida Comendador José Cruz, Lago Azul, zona Norte. A inauguração contou com a presença do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Mauro Campbell Marques, irmão da homenageada.

 

O Cime está pronto desde o primeiro trimestre de 2020, mas, em função da pandemia de Covid-19, as aulas presenciais foram suspensas. Com o agravamento do quadro de pandemia e o colapso hospitalar, o prédio foi rapidamente adaptado para ser transformado em hospital de campanha, que salvou mais de 600 vidas durante o seu período de funcionamento. Após o encerramento das atividades, a unidade passou por nova adaptação, para voltar às condições anteriores e receber os alunos no próximo ano letivo.

“Nós temos vários símbolos. O primeiro que é uma escolona e vai dar uma educação inovadora e libertadora aos alunos. Fiz essas escolas em lugares muito pobres para dar oportunidades a elas. O segundo símbolo é a homenagem a uma pessoa preciosa, que morreu de maneira trágica e que merecia estar nesta reunião conosco. E terceiro é que aqui foi feito um hospital de campanha, que salvou centenas de vidas durante a crise mais forte da pandemia”, disse o prefeito Arthur Neto, que esteve acompanhado da presidente do Fundo Manaus Solidária, a primeira-dama Elisabeth Valeiko Ribeiro.

 

A escola recebeu o nome em homenagem à médica Viviane Marques Rodella que, além da medicina, criou uma Organização Não Governamental que trazia crianças e alunos no contraturno para atividades educativas. “Quero agradecer ao prefeito Arthur Neto e sua equipe, porque a Viviane dedicou sua vida à luta pelas crianças e adolescentes”, afirmou o ministro Campbell. “Nada melhor para homenagear a Viviane, que uma escola como essa”, mencionou a outra irmã da homenageada, Vânia Marinho. “Minha mãe acreditava na educação libertadora, como essa escola se propõe”, reconheceu Gabriel Rodella, filho de Viviane.

 

Com uma estrutura padrão e inovadora, pensado para uma educação do século 21, o Cime é a fusão da educação infantil e ensino fundamental em um só local, e dispõe de 576 vagas para alunos da educação infantil e 1.024 para o ensino fundamental. O centro conta com 12 salas de aula em cada prédio, salas de música, leitura, multiuso, informática, vestiários masculino e feminino, brinquedoteca, jardins e espaços compartilhados, como a quadra de esporte coberta e auditório. O prédio do ensino fundamental é de dois andares, mas oferece uma plataforma elevatória para pessoas com dificuldades de locomoção.

 

“A gestão do prefeito Arthur Neto está encerrando, mostrando que é possível dar oportunidades iguais para as crianças mais pobres. Não vamos mais reproduzir a educação bancária”, declarou a secretária da Semed, Kátia Schweickardt, referindo-se ao modelo em que os alunos recebem os conteúdos, sem estímulo à capacidade crítica. “A educação integral será trabalhada junto com as comunidades”, completou a gestora.

 

O Cime foi construído por meio do Projeto de Expansão e Melhoria Educacional da Rede Pública Municipal de Manaus (Proemem) e tem como objetivo geral expandir a cobertura e melhorar a qualidade da educação infantil e do ensino fundamental na rede municipal de Manaus, sendo parcialmente financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

 

Homenagem

 

O nome do Cime é uma homenagem a Viviane Estrela Marques Rodella, médica nascida em Manaus em 1961, que dedicou a vida aos estudos e às crianças carentes. Viviane foi professora de língua inglesa, antes de entrar na faculdade de Medicina na Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Fez residência em Nefrologia, mas foi na Pediatria que a médica amazonense dedicou a sua vida e trabalhou em vários hospitais em São Paulo e em alguns municípios do Estado.

 

Viviane dedicou sua profissão às crianças e aos adolescentes, sobretudo os mais necessitados, onde criou a Organização Não Governamental (ONG) “Mapear: Transformando dor em amor”, que já atendeu mais 500 crianças em estado de extrema pobreza.

 

A médica amazonense morreu no dia 16 de agosto de 2016 em um acidente de carro, no interior de São Paulo, na rodovia estadual SP-340, quando colidiu com uma carreta e capotou na pista. Viviane era casada com o também médico Mário Rodella Júnior, sendo fruto dessa união três filhos.

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