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Por falta de pagamento, mais de 2 mil crianças ficam sem ir à escola na zona rural de Manaus

*Da Redação do Dia a Dia Notícia 

O vereador Lissandro Breval (PP) denunciou, nesta semana, na Câmara Municipal de Manaus (CMM), que uma empresa terceirizada da Secretaria Municipal de Educação (Semed) não estava recebendo o pagamento para o transporte escolar e mais de 2 mil crianças foram prejudicadas na zona rural da cidade. Nesta quarta-feira (10), pais e professores da Escola Municipal Emef João Paulo II, localizada na estrada do bairro Puraquequara, zona Leste de Manaus, denunciaram a redução de 10 para 4 ônibus que atendem alunos do ensino fundamental.

O vereador expressou sua indignação e exigiu esclarecimentos da Secretaria, a qual, de acordo com a empresa terceirizada, é responsável pelos atrasos nos salários. Ele ressaltou a gravidade da situação, destacando os protestos dos contratados em frente à sede da Semed.

“Hoje, cerca de dois mil alunos da área rural ficaram sem transporte escolar devido à inadimplência da empresa terceirizada pela Semed, gerando preocupação na comunidade”, destacou o vereador.

De acordo com Lisandro, a Semed não tem cumprido com seus pagamentos à empresa contratada há sete meses, o que ele classificou como desrespeito, irresponsabilidade e má gestão. Essa não é a primeira vez que o parlamentar critica a gestão da Semed. Na semana passada, ele contestou as declarações da secretária da pasta que desqualificaram os vereadores que se opunham ao reajuste de R$30 como adversários da educação no município.

Redução de transporte 

Após a utilização de R$ 18 milhões do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) pela Prefeitura de Manaus para alugar veículos destinados às escolas sob administração da Semed, liderada por Dulce Almeida, irmã do prefeito David Almeida (Avante), pais e professores da Escola Municipal Emef João Paulo II, situada na estrada do Puraquequara, denunciaram descaso com a falta de transporte para as crianças.

Segundo os pais, essa diminuição tem gerado diversos problemas, incluindo superlotação e desconforto para os alunos. Além disso, eles relataram as más condições da pista, repleta de buracos, o que aumenta o risco de acidentes na área e prejudica a circulação de veículos no local.

Em resposta à reportagem do Radar Amazônico, a Semed alegou que a redução na frota ocorreu devido a problemas técnicos e afirmou que, a partir da próxima segunda-feira (15), o transporte escolar para a escola será completamente restabelecido.


*Com informações do Radar Amazônico 

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