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PGR pede abertura de inquérito contra Wilson Lima, Wilson Witzel e Helder Barbalho no STJ

O chefe da Procuradoria-Geral da República, Augusto Aras, destacou, há duas semanas, três procuradores do seu time para reunir indícios de corrupção que começam a surgir contra governadores nos contratos emergenciais firmados nos Estados para compra de insumos de saúde no combate ao coronavírus. Na lista, constam três governadores: Wilson Witzel do Rio; Wilson Lima do Amazonas e agora Helder Barbalho do Pará.

A notícia foi publicada pela Veja nesta terça-feira (19). A PGR, segundo a publicação, já encaminhou ao STJ o pedido de inquérito contra os três governadores. A procuradoria mira contratos emergenciais dos governos na pandemia.

No Amazonas, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) informou, por meio da assessoria, ao Dia a Dia On-line, que o pedido feito pela Procuradoria-Geral da República para abrir inquérito para investigar a compra de 24 ventiladores hospitalares pelo governo do Amazonas, no valor de R$ 2,9 milhões, foi autuado em sigilo pelo STJ.

A PGR já havia iniciado a investigação dos indícios de que a compra foi superfaturada. Eles querem apurar qual foi a participação do governador Wilson Lima no negócio. A venda do equipamento foi realizada pela adega de vinhos Vineria Adega, cuja razão social é FJAP e Cia., com sobrepreço de 316%.

Recentemente, o governo do Pará gastou 50 milhões de reais na compra de 152 respiradores. Os equipamentos, importados da China, chegaram com defeitos que impossibilitaram o uso nos hospitais que atuam no front da pandemia.

Um empresário foi preso em Belém no dia 7 deste mês e outro é investigado pela venda ao Governo do Pará, segundo divulgou o MPF paraense. Um dos empresários também está envolvido na venda de equipamentos hospitalares defeituosos ao governo do Rio de Janeiro e foi preso a partir de um mandado expedido pela Justiça Estadual da capital carioca.

No caso da compra de respiradores, Barbalho conseguiu bloquear na Justiça os bens dos donos da empresa que vendeu os equipamentos e deve recuperar 50% do valor do negócio.

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