A Polícia Federal deflagrou hoje (2) a quarta fase da Operação Sangria, por meio da qual são investigados fatos relacionados a possíveis práticas de crimes, como pertencimento à organização criminosa, fraude à licitação e desvio de recursos públicos.
O objetivo dessa fase da operação é apurar denúncias contra o alto escalão do Governo do Amazonas, seis empresários e o governador do Estado, Wilson Lima (PSC), e o vice-governador, Carlos Almeida Filho (PSDB), estão entre os alvos da incursão, que coincide com a pauta do julgamento de afastamento do chefe do Executivo estadual no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Também são alvos da operação o secretário estadual de saúde, Marcellus Campêlo, o empresário Nilton Costa Lins Júnior, e deputados estaduais. São 19 mandados de busca e apreensão e 6 de prisão temporária que devem ser cumpridos em Manaus (AM) e em Porto Alegre (RS).
A ação da Polícia Federal visa a cumprir 25 mandados judiciais, expedidos pelo STJ, sendo 19 mandados de busca e apreensão e 6 de prisão temporária, cumpridos na cidade de Manaus e Porto Alegre (RS), além de sequestro de bens e valores.
Segundo as investigações, eles são acusados de cometer crimes na compra de respiradores na primeira onda da covid, em 2020.
Os indiciados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de fraude à licitação, peculato e pertencimento à organização criminosa e, se condenados, poderão cumprir pena de até 24 anos de reclusão.