*Da Redação Dia a Dia Notícia
A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) prendeu Imecson Taveira Esmith Pantoja, de 24 anos, e Tito Fabio Rocha Reis Maia, de 29 anos, que faziam parte da Organização Não Governamental (ONG) ‘Pai Resgatando Vidas, que utilizava a vulnerabilidade de moradores de rua para obter doações e vantagens financeiras.
O mandado de prisão preventiva contra os dois integrantes da ONG foi cumprido na quarta-feira (8), por meio do 24º Distrito Integrado de Polícia (DIP).
As prisões são um desdobramento da Operação O Pai tá Off, deflagrada na terça-feira (7), ocasião em que Cid Marcos Bastos Reis Maia, 49 anos, líder da organização criminosa, e seu filho, Wilson Garcia Bastos Bisneto, 21 anos, foram presos. O grupo criminoso movimentou mais de R$ 20 milhões entre 2019 e 2024.
De acordo com o delegado Marcelo Martins, titular do 24° DIP, Imecson Taveira Esmith Pantoja é o filho adotivo de Cid Marcos, já Tito Fábio é sobrinho. A organização criminosa era composta por pessoas do mesmo núcleo familiar.
Imecson Esmith e Tito Fábio tiveram os mandados de prisão cumpridos na delegacia. Eles responderão pelos crimes de organização criminosa, estelionato, maus-tratos, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio.
Entenda o caso
As investigações revelaram que os autores criaram a referida ONG com objetivos escusos, utilizando a imagem e a situação de vulnerabilidade de moradores de rua para obter doações e vantagens financeiras. Em vez de serem revertidas em benefício dos vulneráveis, essas verbas eram desviadas para o benefício próprio dos autores.
“As investigações tiveram início a partir de diversas denúncias contra indivíduos ligados ao referido projeto social. As denúncias apontavam para a criação de uma espécie de reality show on-line que explorava a vida e o sofrimento de pessoas em situação de vulnerabilidade. Por meio de publicações sequenciais e em grande quantidade de imagens chocantes, os idealizadores do projeto buscavam aumentar o número de seguidores e, consequentemente, obter mais doações”, explicou o delegado.
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