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Pazuello é processado por MPF em R$ 122 milhões por omissão na compra de vacinas

Brazilian former Minister of Health and general of the Brazilian Army, Eduardo Pazuello, is seen during a session of the Parliamentary Committee of Inquiry that will investigate the government's handling of the coronavirus pandemic in Brasilia on May 19, 2021. (Photo by Sergio Lima / AFP)

Ministério Público Federal (MPF) move ação de improbidade administrativa contra o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. O órgão afirma que houve negligência e omissão por parte de Pazuello no tratamento da pandemia durante o período em que ficou no cargo.

A ação começou como um inquérito civil, apresentado por um cidadão não identificado. Após isso, outras solicitações de investigação de agentes públicos se somaram à queixa inicial. Protocolada na última quarta-feira (30), na 20º vara de Justiça federal, ela pede que Pazuello responda por quase 122 milhões de dano aos cofres públicos. O documento assinado por 8 procuradores, solicita, também, que o ex-ministro ressarça o valor integral do prejuízo, pague multa, perca função pública e tenha os direitos políticos suspensos de cinco a oito anos. Os procuradores citaram 6 atitudes de Pazuello, que são identificadas nas investigações:

  • Adoção ilegal do “tratamento precoce contra a doença;
  • Obstrução deliberada de informações sobre a pandemia;
  • Omissão na ampliação da testagem e distribuição de exames PCR, que perderam a validade
  • Omissão na compra e distribuição de medicamentos para pacientes internados com Covid;
  • Omissão da compra “tempestiva” de vacinas contra a covid-19 para imunizar a população ainda em 2020;
  • Omisso na realização de campanhas de conscientização sobre a necessidade de distanciamento social e uso de máscaras.

“A omissão e a negligência do ex-ministro da Saúde no trato das negociações das vacinas custou caro à sociedade (que sofre os efeitos sociais de uma economia em crise e sem perspectiva de reação), à saúde da população (que amarga índices descontrolados de morbidade e mortalidade por covid-19) e ao SUS (cujos leitos de UTI Covid adulto, só no primeiro semestre de 2020, custaram R$ 42 milhões/dia ou R$ 1,27 bilhão/ mês)”, afirmam os procuradores.

A Justiça mantém o andamento do processo em segredo por conter documentos protegidos por sigilo legal.

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