Manaus, sábado 6 de dezembro de 2025
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Padrasto é preso após oferecer R$ 1 mil para estuprar enteada no AM

*Da Redação do Dia a Dia Notícia 

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da 37ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Presidente Figueiredo (distante 117 quilômetros de Manaus), com o apoio do Conselho Tutelar, apresentou em coletiva de imprensa, nesta segunda-feira (10), as prisões de uma mulher, de 42 anos, e um homem, de 47 anos, pelos crimes de estupro e favorecimento à prostituição contra uma adolescente de 14 anos.

O delegado Paulo Mavignier, diretor do Departamento de Polícia do Interior (DPI), destacou a excelente atuação da 37ª DIP nesse caso, que resultou na prisão da mãe por defender o companheiro, mesmo após os relatos de abuso contra a filha.

“Um caso delicado naquele município que contou com uma a solução brilhante da Polícia Civil, que tem atuado cada vez mais em casos como esses no seio familiar”, relatou.

De acordo com a delegada Beatriz Andrade, as diligências iniciaram após a adolescente e sua irmã de 16 anos acionarem a Guarda Municipal e o Conselho Tutelar momentos depois de terem sido expulsas de casa pela própria mãe, que chegou ao local sob o efeito de bebidas alcoólicas, acompanhada do marido, com quem se relaciona há seis anos.

“Nesse dia havia outras adolescentes e uma criança na casa, e em um certo momento a adolescente foi para o quarto, seguida do padrasto que lhe ofereceu uma quantia de mil reais para manter relações sexuais com ela”, relatou.

Conforme a delegada, diante da recusa da adolescente o investigado não se conformou e passou a empregar violência física contra a vítima, que contou que essa não seria a primeira vez que o padrasto teria esse tipo de comportamento.

“Ele tinha olhares inadequados todas às vezes em que olhava para ela e para outras colegas dela, que também receberam a proposta de dinheiro oferecido por ele. A vítima também contou que o homem forçava a porta do banheiro da residência para ver essas adolescentes tomando banho”, informou a autoridade policial.

Ao tomar conhecimento da grave violência sexual por parte da filha, a mulher desacreditou e se omitiu de seu dever legal de proteção, cuidado e vigilância, expondo conscientemente a adolescente à continuidade do risco e, com sua postura hostil e desacreditadora, facilitando e encorajando a ação criminosa do companheiro.

“O casal foi preso na sexta-feira (07/11) em cumprimento de mandados de prisão preventiva, na comunidade Vila de Balbina, bairro Waimiri, no município”, disse a delegada.

Procedimentos

O casal responderá pelos crimes de estupro e favorecimento à prostituição e ficará à disposição da Justiça.

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