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O que é ‘cringe’? Entenda embate entre as gerações millennial e Z na web

Millennials ou Geração Z? A Internet virou palco, na última semana, de um embate entre duas gerações em torno de hábitos como tomar café da manhã, vestir calças skinny, usar Facebook e falar termos como “boleto”. No centro da disputa está a palavra “cringe”, sinônimo de mico ou “vergonha alheia”.

Cringe, para os integrantes da geração Z, é um adjetivo usado para classificar pessoas que fazem coisas fora de moda, ultrapassadas, cafonas mesmo. Eles também costumam classificar atitudes ou objetos.

Munida dessa palavra, parte da geração Z, formada por jovens nascidos entre o final dos anos 1990 e os anos 2010, passou a classificar os millennials, nascidos entre 1980 e 1996, como cafonas e antiquados: super cringe.

E enumerou vários hábitos millennials que dão muita vergonha alheia para os novinhos: tomar café da manhã, tomar café no geral, falar litrão ou boleto, usar calça skinny, não superar o amor por Harry Potter ou filmes da Disney; partir o cabelo de lado, usar sapatilha de bico redondo… a lista é extensa.

A crítica bastou para acender uma guerra geracional, com pessoas defendendo os colegas e criticando os gostos alheios.

No Instagram, a hashtag #cringe já tem mais de 23 milhões de publicações. No Tiktok, vídeos com a mesma hashtag já ultrapassaram 10,5 bilhões de visualizações. E no Google, a busca pelo termo aumentou 70% nesta última semana.

A disputa gerou até um vídeo de humor sobre uma das grandes constatações dessa briga: os millennials não são mais jovens.

 

Mas de onde veio o cringe?

 

A palavra inglesa é, na verdade, um verbo. E tem dois significados, segundo o dicionário de Cambridge:

  • sentir-se muito envergonhado ou constrangido;
  • encolher-se ou recuar com medo de alguém ou algo que pareça poderoso e perigoso.

Confrontos Geracionais

Baby boomers (1945 a 1964): São os nascidos no pós-guerra. Bianchi afirma que “são aquelas pessoas que ficavam 30 anos na mesma empresa”, já que como sua infância e juventude não foram fáceis, cresceram buscando por estabilidade, tanto na vida financeira quanto amorosa.

Geração X (1965 a 1980): Filhos dos boomers, eles julgavam a geração anterior como chatos e até antiquados. A Geração X busca acumular dinheiro mais rápido para poder curtir a vida, trabalhando assim freneticamente até os 50 anos. “Trocamos a vida pessoal pela profissional.”

Millennials ou Geração Y (1981 a 1995): Essa geração olhou para trás e pensou: “nossa, esse modelo está totalmente errado!”. Bianchi explica que os millennials não querem viver em função de dinheiro, mas sim, viver com um trabalho feliz e com um propósito. Eles viram a chegada da Internet e aprenderam a usar, sendo chamados de “imigrantes digitais”.

Geração Z (1996 a 2010): Enxergam as outras gerações como modelos que realmente não querem seguir. Para Bianchi, a principal diferença é que a Geração Z “recebe informação do mundo inteiro, o tempo todo, em segundos”. Os nativos dessa geração almejam chegar no topo mais rápido, e vêm mais preparados para enfrentar qualquer concorrência que possa aparecer.

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