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No Amazonas, custo da construção sobe 1,21% em setembro, aponta IBGE

Pelo terceiro mês, inflação dos materiais contribuiu para elevação dos custos da construção - Foto: Helena Pontes/Agência IBGE Notícias

O Índice Nacional da Construção Civil (SINAPI) divulgado, nesta semana, pelo IBGE, subiu 1,21% em setembro, no Amazonas. Apesar da alta no mês de setembro, o índice foi 0,48 p.p. inferior à alta registrada em agosto (1,69%), quando o Amazonas registrou a maior alta do país. De janeiro a setembro, o índice acumula alta de 4,10%. Nos últimos 12 meses, a taxa soma 4,44%, resultado abaixo dos 6,85% registrados nos doze meses imediatamente anteriores.

Na comparação com a inflação de 0,64% do mês, o indicador foi maior 0,57 ponto percentual. Já o acumulado de aumento no ano (4,10%), no Amazonas, é 2,76 pontos percentuais acima da inflação acumulada de 1,34%. No Estado, com o acumulo de 4,44%, nos últimos doze meses, o indicador está 1,3 p.p. acima da inflação oficial para este período (3,14%).

Nacionalmente, o Sinapi subiu 1,44% em setembro, maior taxa desde julho de 2013, e 0,56 ponto percentual acima da registrada em agosto (0,88%). De janeiro a setembro, o índice acumula alta de 4,34%. Nos últimos 12 meses, a taxa soma 4,89%, resultado acima dos 3,78% registrados nos doze meses imediatamente anteriores.

“Estamos atingindo três meses seguidos – fechando o terceiro trimestre -, com altas sucessivas da parcela dos materiais, que estão sendo impactantes na variação do índice nacional. Os custos da mão de obra têm se mantido estáveis, apesar das duas homologações em Brasília e no Pará. O que pesou no índice de 1,44% foi a alta em todos os segmentos de materiais – cimento, condutores elétricos, cerâmicas”, explica Augusto Oliveira, gerente da pesquisa.

Preço dos materiais sobe 2,55%

O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em agosto fechou em R$ 1.191,84, passou em setembro para R$ 1.209,02, sendo R$ 645,56 relativos aos materiais e R$ 563,46 à mão de obra.

A parcela dos materiais aumentou 2,55%, registrando o maior índice considerando a série com desoneração da folha de pagamentos iniciada em 2013. Os aumentos observados foram de 0,95 pontos percentuais acima do mês anterior (1,60%), e 2,28 pontos percentuais em relação a setembro de 2019 (0,27%).

Já a parcela da mão de obra com os dois reajustes observados, registrou taxa de 0,20%, subindo 0,11 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,09%) e caindo 0,27 ponto percentual se comparado a taxa de setembro de 2019 (0,47%).

De janeiro a setembro os acumulados são 6,59% (materiais) e 1,85% (mão de obra), sendo que em doze meses ficaram em 6,90% (materiais) e 2,62% (mão de obra).

A região Norte, com alta significativa na parcela dos materiais em todos os estados, e acordo coletivo observado no Pará, ficou com a maior variação regional em setembro, 1,81%.

As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 1,62% (Nordeste), 1,33% (Sudeste), 1,06% (Sul) e 1,52% (Centro-Oeste). Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 1.221,08 (Norte); R$ 1.127,78 (Nordeste); R$ 1.258,43 (Sudeste); R$ 1.255,02 (Sul) e R$ 1.208,09 (Centro-Oeste).

Índice

Criado em 1969, o Sinapi tem como objetivo a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando a elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos.

 

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