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Nikolas Ferreira é alvo de insultos em sessão na CCJ; Rui Falcão nega ter sido o autor

Ilustração: Terra Brasil Notícias

*Da Redação do Dia a Dia Notícia 

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) recebeu uma série de insultos homofóbicos de colegas da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados nessa terça-feira (28). O parlamentar foi chamado ‘chupetinha’ e ‘Nikole’, enquanto governistas e deputados da oposição estiveram reunidos para ouvir o ministro da Justiça Flávio Dino.

Os ataques se iniciaram quando Nikolas falou diretamente ao ministro, afirmando que ele deveria tratar a comissão “com respeito, sem deboche”. Em seguida, algumas das ofensas homofóbicas foram ouvidas.

A primeira delas foi o apelido “chupeta”, disseminado após um vídeo falso atribuído ao deputado federal associando-o a um ato erótico. Além disso, alguns gritaram as palavras “peruca” e “Nikole”, em referência ao discurso do parlamentar feito no Dia Internacional da Mulher, no último dia 8 de março.

No discurso recente, Nikolas Ferreira falou com uma peruca e disse que “se sentia mulher”. Complementando o momento, chegou a afirmar que “mulheres estão perdendo espaço para homens que se sentem mulheres”. As declarações na época foram, inclusive, muito criticadas nas redes. Nikolas não se pronunciou à imprensa sobre as ofensas, mas escreveu texto para as redes sociais declarando que “a tara da esquerda é acusar hétero de ser gay. Usam a homossexualidade como ofensa”.

Veja o vídeo:

https://youtu.be/SxmhqPUrpAU

Por que chupetinha?

O termo “chupetinha” apareceu desde a campanha eleitoral do bolsonarista, em referência a um suposto vídeo íntimo de Nikolas Ferreira, que já foi desmentido pelo parlamentar.

Além de “chupetinha”, Nikolas também foi chamado de “Nicole” e “Peruca”, após o deputado discursar no dia 8 de março, Dia da Mulher, com falas transfóbicas e um peruca, sob alegação que estaria defendendo as mulheres. Por conta do discurso, partidos abriram pedido de cassação do deputado.

Defesa 

Rui Falcão (PT-SP) foi acusado de proferir as ofensas, mas explicou que desligou o microfone quando a palavra foi passada a Nikolas, o que fica provado por meio de leitura labial ao conferir o vídeo da comissão.

“Ao passar a palavra ao parlamentar, Rui desligou o seu microfone. Na ocasião, vazou um áudio com expressão homofóbica contra o deputado Nikolas, o que culminou em interrupções por parte da mesa. Falcão afirma que não se sabe ainda quem foi o autor da manifestação contra Ferreira”, disse o parlamentar petista em nota oficial.

Sessão

A sessão foi marcada ainda pelas explicações de Flavio Dino sobre os atos criminosos de 8 de janeiro, os decretos que tratam sobre o acesso a armas de fogo e sobre a visita de Dino ao Complexo da Maré no Rio de Janeiro.

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