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MPF apura quebra de protocolo de flagrante em prisões e apreensões na fronteira entre Brasil, Peru e Colômbia

De acordo com o código penal, prisões em flagrante devem ser comunicadas à Justiça criminal, mesmo as realizadas pelas Forças Armadas
Foto: Reprodução/Canva
*Da Redação Dia a Dia Notícia

O Ministério Público Federal (MPF) vai apurar a possível omissão de órgãos públicos em relação a ausência de protocolo de atuação conjunta entre autoridades federais e estaduais em casos de prisão em flagrante ou apreensão de mercadorias na região da tríplice fronteira, que engloba os limites dos municípios de Tabatinga (Brasil), Letícia (Colômbia) e Santa Rosa (Peru).

No Inquérito Civil n. 1.13.001.000045/2022-84, o MPF destaca que as prisões em flagrante, quando realizadas pelas Forças Armadas, devem ser direcionadas aos órgãos de segurança pública federais ou estaduais o mais rápido possível. O procedimento permite que os casos sejam logo comunicados ao Ministério Público e à Justiça para o cumprimento do que prevê o Código de Processo Penal.

A ausência de um protocolo definido para estas situações quando a prisão ou a apreensão é realizada pelas Forças Armadas dificulta, inclusive, a atuação do MPF nos casos em que a competência para a apresentação da ação penal é do órgão.

Com o inquérito civil, o MPF espera avançar com as tratativas entre o 8º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS), a Delegacia de Polícia Federal em Tabatinga (AM) e a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) e estabelecer um protocolo de atuação conjunta.

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