*Lucas dos Santos – Especial para Dia a Dia Notícia
O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) instaurou um inquérito civil para apurar uma suposta “utilização incorreta do espaço público no cemitério Nossa Senhora Aparecida”, mais conhecido como Cemitério do Tarumã, localizado na zona Oeste de Manaus. O alvo da investigação é a Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semulsp), chefiada por Sabá Reis (Avante).
O processo se encontra sob sigilo, sem detalhes dos fatos que levaram o Ministério Público a abrir o inquérito. No entanto, o órgão determinou que tanto a Semulsp e a administração do cemitério Nossa Senhora de Aparecida prestassem esclarecimentos à 57ª Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania, comandada atualmente pelo promotor Mirtil Fernandes do Vale.
Não é a primeira vez que a gestão funerária de Manaus é alvo de investigação do MPAM. Em 2024, a instituição instaurou um inquérito para investigar uma denúncia de desmatamento de área verde no Cemitério Parque de Manaus. A investigação tinha como alvo tanto a Prefeitura de Manaus quanto a Administração de Cemitérios da Amazônia Ltda (Cedam), responsável pelo local.
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Na época, o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) chegou a multar a Semulsp em R$ 200 mil justamente por operar o Cemitério Nossa Senhora Aparecida sem licença ou autorização ambiental.
