O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), defendeu operação feita no fim de semana que destruiu embarcações utilizadas para garimpo ilegal no rio Madeira.
“Operação foi feita de imediato. Tinha de ter feito da maneira como foi. O que está ilegal tem de ter o equipamento apreendido e destruído”, disse Mourão na manhã desta segunda-feira (29).
Nos últimos dias, centenas de balsas ilegais se concentraram num trecho do Madeira, importante afluente do rio Amazonas, em Autazes (distante 110 km de Manaus em linha reta).
Parte das embarcações apreendidas e queimadas no sábado (27) pela PF (Polícia Federal), que deflagrou a operação Uiara, estava abandonada.

Marinha e Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) acompanharam a ação.
“O garimpo já foi devidamente dispersado, mas tem de manter uma vigilância constante, porque tem ouro lá. Sem vigilância o pessoal volta”, disse Mourão.
Depois da operação, o ministro Anderson Torres (Justiça) foi às redes sociais e afirmou que a pasta agiu “imediatamente” contra o crime.
