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Ministério Público do Rio de Janeiro denuncia anestesista por estupro de vulnerável

Promotores pediram pagamento de indenização à vítima. Polícia investiga se anestesista estuprou outras 30 mulheres
Foto: Reginaldo Pimenta/Agência O Dia/Estadão Conteúdo
*Da Redação Dia a Dia Notícia

O anestesista Giovanni Quintella Bezerra foi denunciado hoje (15/07) pela Segunda Promotoria de Justiça Criminal de São João de Meriti, do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), pelo crime de estupro de vulnerável, praticado contra uma mulher durante o parto dela no domingo (10/07), no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

Para os promotores, o crime contra a mulher grávida representa “violação do dever inerente à profissão de médico anestesiologista”. Como forma de preservar e resguardar a imagem da vítima, o MPRJ pediu sigilo no processo e a fixação de indenização em favor da mulher, em valor não inferior a 10 salários-mínimos.

“Considerando os prejuízos de ordem moral a ela causados, em decorrência da conduta do denunciado”.

A denúncia destacou que após gravar o crime em um telefone celular, a equipe de enfermagem que participou do parto comunicou imediatamente os fatos à chefia do hospital, que acionou a Polícia Civil.

“No local, os policiais realizaram a prisão em flagrante do denunciado e o conduziram à distrital”, completou o MPRJ.

No entendimento dos promotores, Giovanni Quintella Bezerra agiu de forma livre e consciente.

“Com vontade de satisfazer a sua lascívia, praticou atos libidinosos diversos da conjunção carnal com a vítima, parturiente impossibilitada de oferecer resistência em razão da sedação anestésica ministrada”, apontou a denúncia.

Os promotores sustentam ainda que o denunciado “abusou da relação de confiança que a vítima mantinha com ele, posto que, se valendo da condição de médico anestesista, aproveitou-se da autoridade/poder que exercia sobre ela, ao aplicar-lhe substância de efeito sedativo”.

A delegada Bárbara Lomba, titular da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, que está à frente das investigações, busca informações com mais de 30 mulheres que passaram por procedimentos em que o anestesista estava presente. Ela quer saber se ele também utilizou sedação excessiva nas pacientes para praticar o mesmo crime.

*informações de Agência Brasil

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