*Da redação Dia a Dia Notícia
O secretário de Saúde, Marcellus Campêlo, pediu exoneração na manhã desta segunda-feira (7) durante reunião com o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC). Segundo ele, a decisão foi para garantir que não haja dúvidas sobre a paridade do processo de investigação.
“Minha permanência poderia parecer que tenho algo a esconder ou que fiquei para manipular as informações, por isso entreguei o cargo”, afirmou Campêlo, em referência à apuração dos fatos relacionados à quarta fase da Operação Sangria.
Wilson Lima afirmou que acredita na inocência de Marcellus e pediu para que ele permanecesse como coordenador da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE).
O secretário Executivo de Controle Interno da SES, Silvio Romano, continuará respondendo interinamente pelo órgão.
O secretário de Saúde e os empresários Nilton Costa Lins Júnior, Sérgio José Silva Chalub, Frank Andrey Gomes de Abreu e Carlos Henrique Alecrim John foram soltos hoje após prisão temporária determinada pela Operação Sangria. Eles foram acusados de participar de desvios nos recursos da saúde durante a pandemia da Covid-19 e receberam o mandado na última quarta-feira (2).
O julgamento dos acusados na operação vai acontecer no dia 28 de junho. O pedido foi feito pelo relator, ministro Francisco Falcão, que pediu o adiamento da sessão para o dia 28, com a confirmação do ministro Humberto Falcão.
