Após completar sete dias seguidos com mais de 100 óbitos por dia, Manaus vê o colapso no sistema funerário se intensificar. Nesta segunda-feira, dia 27, a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), que gerencia os cemitérios públicos da cidade, informa que 140 sepultamentos foram registrados ontem, 26, além de duas cremações.
Do total de 142 óbitos, 41 aconteceram em domicílio, apenas dez tem como causa da morte a confirmação por Covid-19. Outras 47 pessoas morreram por síndrome ou insuficiência respiratória, mais 28 tiveram no atestado o registro de causa indeterminada ou desconhecida, entre outras causas.
Conforme dados divulgados pelo município, o número de sepultamentos do dia 26 agora passa a ser o maior do período, desde o agravamento da pandemia pelo novo coronavírus. Desde o domingo anterior, 19, o quantitativo nos cemitérios públicos tem ultrapassado os cem enterros diários, a maioria no cemitério Nossa Senhora Aparecida, bairro Tarumã, zona Oeste de Manaus.
Para tentar solucionar ou ao menos minimizar o caos, a Prefeitura de Manaus adotou duas medidas. Uma delas é a disponibilização de cremação gratuita. O serviço está disponível desde sábado, mas é opcional. As famílias que aceitam são convencidas no momento em que tentam dar entrada no processo de sepultamento.