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Mãe se desespera com corpo de filho em poço na Ucrânia

Foto: Reuters/Zohra Bensemra

*Da Redação Dia a Dia Notícia

Ucrânia anunciou neste domingo (10) que mais de 1,2 mil corpos foram descobertos até agora na região de Kiev, onde há acusações de atrocidades cometidas pela ocupação russa, enquanto os bombardeios continuam no país, que se prepara para sofrer uma forte ofensiva no leste, região que vem sendo abandonada às pressas por seus habitantes.

Em Buzova, perto de Kiev, dois corpos com roupas civis foram encontrados em um poço. Uma mulher se aproximou do local do crime, olhou para o interior antes de desmaiar, tendo reconhecido o corpo pelos sapatos: “Meu filho, meu filho”, ela chorou.

No momento, os ataques aéreos e bombardeios continuam na Ucrânia: na manhã deste domingo, pelo menos duas pessoas morreram em Kharkiv, a segunda maior cidade do país, e em seus subúrbios, anunciou o governador regional Oleg Sinegoubov.

Em Dnipro, uma grande cidade industrial de 1 milhão de habitantes, uma chuva de mísseis destruiu o aeroporto local, já atingido em 15 de março, anunciaram as autoridades locais. O número de vítimas ainda é desconhecido. Durante a noite, na região de Mykolaiv, a cerca de cem quilômetros a nordeste de Odessa, a terceira maior cidade do país e um importante porto estratégico no Mar Negro, sete mísseis caíram, de acordo com o comando militar local.

Neste domingo, o papa Francisco pediu da Praça São Pedro uma “trégua de Páscoa” para “alcançar a paz” na Ucrânia e pôr fim a “uma guerra que todos os dias traz diante de nossos olhos massacres hediondos e crueldades atrozes cometidas contra civis indefesos”. Como resposta, o Patriarca da Igreja Ortodoxa Russa Kirill, ums pilares do regime de Vladimir Putin, pediu a “união” em torno do Kremlin para combater os “inimigos externos e internos” da Rússia.

“O exército russo continua a lançar guerra contra os civis, por falta de vitórias no front”, acusou o governador de Kharkiv. Enquanto a população tenta fugir do leste do país para escapar dos confrontos que ali se anunciam, é na região de Kiev, ocupada há semanas por unidades russas e local de atrocidades cometidas contra a população civil, que a busca por corpos continua.

*As informações são do portal G1

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