*Da Redação Dia a Dia Notícia
O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) suspendeu o julgamento do recurso do Ministério Público do Amazonas (MPAM), que contestou a decisão de não submeter os réus Raimundo Nonato Machado e Jussana Machado a júri popular. A sessão aconteceria na segunda-feira (2), de forma virtual, porém foi adiada.
De acordo com o TJAM, o desembargador Jorge Lins solicitou a suspensão do julgamento do recurso após a leitura do voto divergente da presidente da sessão, desembargadora Mirza Telma Cunha, que propôs a reforma parcial da decisão de não levar os réus a júri popular. A manifestação do relator está prevista para a próxima sessão, no dia 9 de dezembro.
No mês de maio deste ano, o Tribunal de Justiça informou que o processo foi transferido do Tribunal do Júri, para uma Vara Criminal Comum de Manaus.
O juiz de direito titular da 3.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus, Mauro Antony, declinou da competência para julgar a ação que envolve o caso, por entender que os réus não cometeram crimes que se enquadram na competência do Tribunal do Júri, contra as vítimas.
Relembre o caso
Câmeras de segurança do condomínio registraram que a briga se iniciou após a babá, que é funcionária de um advogado, passar ao lado do casal na saída do elevador do local.
De acordo com a vítima, Jussana Machado chegou a agredi-la verbalmente e, em seguida, partiu para agressões físicas.
O advogado, então, correu para apartar a briga entre as mulheres. Imagens das câmeras de segurança registraram o momento em que o homem tentou controlar a situação.
Em um certo momento da confusão, o então investigador da Polícia Civil, Raimundo Nonato Machado repassa uma arma de fogo para a esposa que dispara contra o advogado, que foi atingido na panturrilha esquerda.
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